Mujeres, curanderas y enfermeras desde una perspectiva de género y raza

¿qué pierde la enfermería con la reedición de discursos discriminatorios?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.7877646

Palabras clave:

Brasil, Enfermería, Género, Historia de la enfermería, Medicina tradicional, Mujeres, Negras, Personal paramédico

Resumen

Este estudio pretende cuestionar la historia oficial de la enfermería, analizando la perspectiva de género y raza en el origen de los cuidados vinculados a las prácticas de las mujeres curanderas. La investigación es un estudio teórico con revisión bibliográfica. Como resultado, se desarrolló un marco referencial con preguntas orientadoras para analizar el abordaje de los saberes ancestrales del cuidado de la salud en enfermería, desde la perspectiva de género y raza. La revisión bibliográfica evidenció la marginalización de los saberes de los curanderos a lo largo de la historia de la enfermería en Brasil, desde la profesionalización de la medicina, con la discriminación de las artes curativas, hasta la profesionalización de la enfermería, con la producción de la "Enfermera Estándar" - símbolo que reedita acríticamente las desigualdades de género, raza y clase en la profesión.

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Biografía del autor/a

Maria Verônica Sousa Torres, Universidade de Brasília - UnB

Graduanda de enfermagem do Campus Darcy Ribeiro/UnB, atualmente bolsista de PIBIC vinculada ao CNPQ, participo do PET- Saúde Indígena no contexto do Ambulatório de Saúde Indígena (ASI) do Hospital Universitário de Brasília (HuB). Participei da Sala de Situação (SDS)- UnB, projeto de extensão com objetivo de apoiar no monitoramento, análise e definição de ações em saúde junto aos estudantes gestores em saúde. Fui membra do Comitê Estudantil da ABEn-DF, espaço de organização dos estudantes de enfermagem associados a Associação Brasileira de Enfermagem- Seção do Distrito Federal (ABEn-DF).

Maria Raquel Gomes Maia Pires, Universidade de Brasília - UnB

Com formação interdisciplinar, possui doutorado (2004) e mestrado (2001) em Política Social pela Universidade de Brasília (UnB), com estágios pós-doutorais nas áreas ciências sociais, migrações e gênero (2017, ISCTE/IUL, Lisboa-PT) e design de jogos na saúde (2011, UnB). Mestranda (UnB, ingresso 2022.2) e graduada em Filosofia (2019). Graduação em enfermagem (Universidade Estadual do Ceará, 1994) . Professora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública (PPGP) e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas para a Infância e Juventude, UnB. Pesquisadora do grupo de pesquisa NESPROM - Núcleo de Estudos em Educação e Promoção da Saúde (NESPROM/Ceam/UnB), no qual coordena a linha Recriar-se (arte, lúdico, saúde e educação), voltada ao desenvolvimento de jogos ambientados nas políticas públicas para as mulheres e de saúde (https://recriarse.wordpress.com/). Integra o grupo de pesquisa Violes (pesquisa sobre tráfico de pessoas, violência e exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes), ambos cadastrados no diretório de grupos do Cnpq.

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Publicado

2023-04-28

Cómo citar

Torres, M. V. S., & Pires, M. R. G. M. (2023). Mujeres, curanderas y enfermeras desde una perspectiva de género y raza: ¿qué pierde la enfermería con la reedición de discursos discriminatorios?. Revista Do CEAM, 9, 1–12. https://doi.org/10.5281/zenodo.7877646

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