Mujeres, curanderas y enfermeras desde una perspectiva de género y raza
¿qué pierde la enfermería con la reedición de discursos discriminatorios?
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.7877646Palabras clave:
Brasil, Enfermería, Género, Historia de la enfermería, Medicina tradicional, Mujeres, Negras, Personal paramédicoResumen
Este estudio pretende cuestionar la historia oficial de la enfermería, analizando la perspectiva de género y raza en el origen de los cuidados vinculados a las prácticas de las mujeres curanderas. La investigación es un estudio teórico con revisión bibliográfica. Como resultado, se desarrolló un marco referencial con preguntas orientadoras para analizar el abordaje de los saberes ancestrales del cuidado de la salud en enfermería, desde la perspectiva de género y raza. La revisión bibliográfica evidenció la marginalización de los saberes de los curanderos a lo largo de la historia de la enfermería en Brasil, desde la profesionalización de la medicina, con la discriminación de las artes curativas, hasta la profesionalización de la enfermería, con la producción de la "Enfermera Estándar" - símbolo que reedita acríticamente las desigualdades de género, raza y clase en la profesión.
Descargas
Citas
ANDRADE, João Tadeu; COSTA, Liduina Farias Almeida. Medicina Complementar no SUS: práticas integrativas sob a luz da Antropologia médica. Saúde Soc., São Paulo, v. 19, n. 3, p. 497-508, 2010.
AVILA, Liziani Iturriet et al. Implicações da visibilidade da enfermagem no exercício profissional. Rev. Gaúcha Enferm., v. 34, n. 3, p. 102-109, 2013.
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: A teoria da mudança social. Rio de Janeiro: Afrocentricidade Internacional, 2014.
BARBOSA, Giselle Machado; PIMENTA, Tânia Salgado. O ofício de parteira no Rio de Janeiro imperial. Revista de História Regional, v. 21, n. 2, 2016. Disponível em: https://revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/view/9183. Acesso em: 10 mar. 2022.
BRASIL. Decreto n. 847, de 11 de outubro de 1890. Promulga o Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/d847.htm. Acesso em: 25 mar. 2022.
CAMPOS, Ludimila Caliman; LORENZONI, Lara Ferreira; LIMA, Aline Magdalão da Fonseca. Curandeirismo no Brasil: uma abordagem histórico-jurídica na transição do final império e início da república. Revista Relegens Thréskeia, v. 9, n. 2, p. 225-241, 2020.
CAMPOS, Paulo Fernando de Souza; OGUISSO, Taka. A Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e a reconfiguração da identidade profissional da Enfermagem Brasileira. Revista Brasileira de Enfermagem – REBEn, v. 61, n. 6, p. 892-898, 2008.
CLARINDO, Maximillian Ferreira; STRACHULSKI, Juliano; FLORIANI, Nicolas. Curandeiros parintintin e benzedeiras: reprodução do saber popular de cura. Hygeia – Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 15, n. 31, p. 105-124, 2019.
DIAS, Jaqueline Evangelista; LAUREANO, Lurdes Cardozo. Farmacopéia Popular do Cerrado. [s.l.]: Articulação Pacari (Associação Pacari), 2009. Disponível em: http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/9946. Acesso em: 10 mar. 2022.
DONOSO, Miguir Terezinha Vieccelli. O gênero e suas possíveis repercussões na gerência de enfermagem. REME Rev. Min. Enferm., p. 67-69, 2000.
EHRENREICH, Barbara; ENGLISH, Deirdre. Witches, midwives, and nurses. New York: Feminist Press, 1973.
FARIAS, Erika. Piso salarial da Enfermagem: os entraves na garantia de direitos para a categoria. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 9 set. 2022. Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/piso-salarial-da-enfermagem-os-entraves-na-garantia-de-direitos-para-a-categoria. Acesso em: 24 out. 2022.
FERREIRA, Luiz Otávio. As guardiãs da saúde: representações e características socioculturais de enfermeiras domésticas do Rio de Janeiro, 1880-1910. Revista Mundos do Trabalho, v. 12, p. 1-17, 2020.
FERREIRA, Suiane Costa; JESUS, Luane Caetano; PINTO, Alisson Jones Cazumbá Cerqueira. A produção do saber-cuidar em enfermagem a partir das interseccionalidades étnico-raciais, de classe e de gênero no Brasil. Cenas Educacionais, v. 4, e11858, 2021. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/11858. Acesso em: 10 ago. 2022.
GONZALEZ, Leila. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.
HEIDEMANN, Miriam; GOMES, Maria Luz Babosa; SANCHEZ, Maritza Consuelo Ortiz. O pensamento de Antônio Gramsci como referencial teórico na pesquisa em história da enfermagem. Rev. Eletr. Enf., p. 1159-1164, dez. 2008.
MACHADO, Maria Helena; OLIVEIRA, Eliane dos Santos de; LEMOS, Waldirlando Rosa; et al. Mercado de trabalho em enfermagem no âmbito do SUS: uma abordagem a partir da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Divulg. Saúde Debate, p. 52-69, 2016.
MACHADO, Wiliam Alves. Reflexões sobre a Prática Profissional do Enfermeiro. In: GIOVANINI, Telma et al. (Org.). História da Enfermagem: Versões e Interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. p. 255-330.
MATIAS, Rafaela Barbosa Carvalho. Mulheres mágicas do Brasil Colônia: corpos perseguidos e dominados. 2019. 9f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas) – Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2019.
MENDES, Valdeci Silva; COSTA, Candida Soares da; RIBEIRO, Rosa Lúcia Rocha. Racismo biológico e suas implicações no ensinar-cuidar a saúde da população negra. Revista da ABPN, v. 7, n. 16, 2015.
MIASATO, Felipe Akira. Por Deus, pela pátria e pela família: violências interseccionais nas raízes da profissionalização da enfermagem brasileira. 2021. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, 2021.
MOORE, Carlos. Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
MONTEIRO, Bernardo Assis. Diretrizes e bases da educação nacional e escolas de enfermagem na década de 1960: uma visão histórica. 2009. Dissertação (Mestrado em Administração) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde-20052009-110837/. Acesso em: 5 abr. 2022.
PADILHA, Maria Itayra Coelho de Souza. As representações da história da enfermagem na prática cotidiana atual. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 52, p. 443-454, 1999.
PIMENTA, Tânia Salgado. Barbeiros-sangradores e curandeiros no Brasil (1808-28). História, Ciências, Saúde, Manguinhos, v. 5, p. 349-374, 1998.
PIRES, Maria Raquel Maia Pires; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa Da; PADILLA, Beatriz. A politicidade do cuidado na crítica aos estereótipos de gênero. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 69, n. 6, p. 1223–1230, 1 nov. 2016.
PIRES, Maria Raquel Gomes Maia. Politicidade do cuidado como referência emancipatória para a enfermagem: conhecer para cuidar melhor, cuidar para confrontar, cuidar para emancipar. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Cascavel/PR, v. 13, n. 5, p. 729-736, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n5/v13n5a18.pdf. Acesso em: 29 ago. 2022.
PUTTINI, Rodolfo Franco. Curandeirismo e o campo da saúde no Brasil. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 12, p. 87-106, 2008.
RODRIGUES, Rosa Maria. Enfermagem compreendida como vocação e sua relação com as atitudes dos enfermeiros frente às condições de trabalho. Revista Latino-Am. Enfermagem, Cascavel/PR, p. 76-82, nov./dez. 2001.
SANTO, Tiago Braga do Espírito. Enfermeiras francesas na capital do Brasil (1890-1895). 2007. 162 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde-20122007-100254/. Acesso em: 5 abr. 2022.
SPLENDOR, Vanessa Lidiane; ROMAN, Arlete Regina. A Mulher, a Enfermagem e o Cuidar na Perspectiva de Gênero. Revista Contexto Saúde, Editora Unijuí, ano 2, n. 4, jan.-jun. 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maria Verônica Sousa Torres, Maria Raquel Gomes Maia Pires
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista do CEAM o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.