Merê

territorios y territorialidades del cine de cocina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.2648122

Palabras clave:

Cine de cocina, Cine negro en lo femenino, Meré, Mujeres negras, Territorialidad

Resumen

Historicamente la “cocina era para las mujeres negras el territorio posible para engen- drar levantamientos, revoluciones”, dice la cineasta Urania Munzanzu, al conceptualizar el “cine de cocina” como el lugar donde ocurre la “venganza” negra. Territorio y territo- rialidad de la magia y el poder, es también en la cocina donde se alimenta el cuerpo y donde se restablecen las conexiones con los antepasados. El artículo analiza la película Merê, 2017, del primer cineasta negro brasileño que dirigió una película grabada en el continente africano, Urânia Munzanzu. Toma su concepción de “cine de cocina” para reflejar el cine negro en lo femenino, como resistencia y aquilombamiento.

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Biografía del autor/a

Marisol Adelaide Correa, Universidade de Brasilia

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília(2005). Atualmente é Realizadora do Televisão Publica de Angola. Tem experiência na área de Comunicação.

Edileuza Penha de Souza, Universidade de Brasilia

Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB, 2013), mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB, 2005), graduada em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES, 1994). Desde 2006 desenvolve pesquisas na área de cinema, com ênfase no Cinema Negro no Brasil e no Continente Africano. Trabalha com Educação atuando nos temas: comunidades quilombolas, arte e cinema africano, cinema e cineastas negras, educação das relações étnico-raciais, formação de professores, Lei 10.639/2003. Professora da Universidade de Brasília.

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Publicado

2019-04-21

Cómo citar

Correa, M. A., Souza, E. P. de, & Ramos, C. (2019). Merê: territorios y territorialidades del cine de cocina. Revista Do CEAM, 4(1), 117–132. https://doi.org/10.5281/zenodo.2648122

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