SUSTENTABILIDADE: PROTEÇÃO DO SUJEITO PELO EMPREGO PRINCIPIALISTA DA BIOÉTICA NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Keywords:
bioética, diálogo, inteligencia artificial, sustentabilidade, tecnologiaAbstract
The global appeal for sustainable development permeates the analysis of issues involving innovation. This must be able to guarantee security to users so that they can enjoy peace and prosperity, in this regard this article, by using the hypothetical deductive method, intends to answer the following question: how to establish a sustainable dialogue for the safe construction of artificial intelligence to subjects of the connected society? Therefore, we sought to clarify the concept of artificial intelligence and its respective functions, as well as the confrontation of bioethical principles, autonomy, beneficence, justice and ubiquity, tracing a dialogue between them for the use of this innovation. It was concluded that the safe and prosperous construction of this innovation can take place with the same bases used in bioethics, mainly with the ethics of responsibility developed by Hans Jonas.
Downloads
References
ABELLÁN SALORT, José Carlos. Bioética, Autonomía y Libertad. Madrid: Alcalá, 2006.
ARAÚJO, Joana; GOMES, Carlos Costa. Porque devemos educar para a sustentabilidade dos recursos hídricos através da Bioética?. Sensos, v. 5, n. 2, 2015. Disponível em: http://sensos.ese.ipp.pt/revista%20/index.php/sensos/article/view/215/111. Acesso em: 04 mai. 2023.
ASTOBIZA, Aníbal M. Ética algorítmica: Implicaciones éticas de una sociedad cada vez más gobernada por algoritmos. Revista Dilemata, n. 24, 185-2017, 2017.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução Carlos Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. Nova ed. 7. reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BOGETTI, Celeste. Bioética de las innovaciones genéticas y la inteligencia artificial. Revista Ética y Cine Journal, vol. 7, n. 1, 2017. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6775852Acesso em: 03 mai. 2023.
COMISSAO EUROPEIA. Orientações éticas para uma IA de confiança. Grupo de peritos de alto nível sobre a inteligência artificial. Bruxelas, 2019.
COPPING, Ben. Artificial Intelligence illuminated. Massachusetts: Jones e Bartlett Learning, 2004.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 9. ed. rev., aum. e atual. de acordo com o Código de Ética Médica. São Paulo: Saraiva, 2014.
FELIPE, Bruno F.da Costa; PERROTA, Raquel P. Coelho. Inteligência Artificial no direito- uma realidade a ser desbravada. Revista de direito, governança e novas tecnologias, Salvador, v.4, n.1, p.01-06. 2018.
FORD, Martin. The Rise of the Robots: Technology and the Threat of Mass Unemployment. New York: Basic Books, 2015.
GARRAFA, Volnei. Da bioética de princípios a uma bioética interventiva. Revista bioética, v. 13, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/97. Acesso em: 04 mai. 2023.
HABERMAS, Jürgen. Ciencia y técnica como «ideología». Traducido por Manuel Jiménez Redondo En: Ciencia y técnica como ideología. Tecnos, Madrid, 1986. Título original: Wissenschaft und Technik als “Ideologie”, 1968.
HANS, Jonas. El principio de responsabilidad: ensayo de una ética para la civilización tecnológica. Barcelona: Editorial Herder, 1995.
KOERICH, Magda Santos; MACHADO, Rosani Ramos; COSTA, Eliani. Ética e bioética: para dar início à reflexão. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 14, p. 106-110, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/NrCmm4mctRnGGNpf5dMfbCz/abstract/?lang=pt. Acesos em: 26 abr. 2023.
KURZWEIL, Ray. Singularity is near: when humans transcend biology. Nova York: Viking, 2005.
MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Curso de bioética e biodireito. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
MITTELSTADT, Brent; ALLO, Patrick; TADDEO, Mariarosaria; WACHTER, Sandra; e FLORIDI, Luciano. 2016. The ethics of Algorithms: Mapping the debate. Big data e society, v. 3, n. 2, 2016.
MONASTERIO ASTOBIZA, A. Ética algorítmica: Implicaciones éticas de una sociedad cada vez más gobernada por algoritmos. Dilemata, [S. l.], n. 24, p. 185–217, 2017. Disponível em: https://www.dilemata.net/revista/index.php/dilemata/article/view/412000107. Acesso em: 4 mai. 2023.
NEGREIROS, Maria Gabriela Damião de. Bioética, biodireito e meio ambiente, 2011. Disponível em: Acesso em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-93/bioetica-biodireito-e-meio-ambiente/ 21 abr. 2023.
NORONHA, Matheus Eurico Soares de et al. Sustentabilidade 4.0. Journal of Urban Technology and Sustainability, v. 5, n. 1, p. e51-e51, 2022. Disponível em: https://journaluts.emnuvens.com.br/journaluts/article/view/51/27. Acesso em: 04 mai. 2023.
PENNA, Moira Maxwell et al. Concepções sobre o princípio da não maleficência e suas relações com a prudência. Revista Bioética, v. 20, n. 1, p. 78-86, 2012. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.redalyc.org/pdf/3615/361533258010.pdf. Acesso em: 27 abr. 2023.
PEQUENINO, Karla. Comissão Europeia lança guia ético para a inteligência artificial. 2019. Disponível em: <https://www.publico.pt/2019/04/09/tecnologia/noticia/comissao-
Europeia – lanca – guia -etico – inteligência – artificial -1868540 /> Acesso em: 10 mai. 2023.
PEREIRA JÚNIOR, Alfredo. auto-organização e bioética: o problema da sustentabilidade. Complexitas–Revista de Filosofia Temática, v. 2, n. 2, p. 43-57, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/complexitas/article/view/6597/pdf Acesso em 05 mai. 2023.
POTTER, Van Rensselaer. Bioethics: bridge to the future. Englewood Cliffs/NJ: Prentice-Hall; 1971.
PRINCIPIALISMO. Bioética, 2023. Disponível em: http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=BioeticaParaIniciantes&id=25. Acesso em: 27 abr. 2023.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Artificial Intelligence: A Modern Approach. 3. ed. New York City: Pearson, 2009. 1152 p.
SCHERER, Matthew U. Regulating Artificial Intelligence Systems: Risks, Challeges, Competencies, and Strategies. Havard Journal of Law e Tecnology, v. 29, n. 2, 2016. Disponível em: http://jolt.law.harvard.edu/articles/pdf/v29/29HarvJLTech353.pdf. Acesso em: 23 abr. 2023.
SILVA, J. A. S. DA; MAIRINK, C. H. P. Inteligência artificial. LIBERTAS: Revista de Ciênciais Sociais Aplicadas, v. 9, n. 2, p. 64-85, 13 dez. 2019.
SILVA, Adriana Campos; REZENDE, Daniela. A relação entre o princípio da autonomia e o princípio da beneficência (e não-maleficência) na bioética médica. Revista Brasileira de Estudos Políticos, v. 115, 2017. Disponível em: https://pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/view/514. Acesso em: 04 mai. 2023.
SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. Tradução Daniel Moreira Miranda. -São Paulo: Edipro, 2016.
STEINER. C. Automate This: how algorithms came to rule the world, New York, Portfolio/Penguin. 2012.
VILLALBA GÓMEZ, Jairo Andrés. Problemas bioéticos emergentes de la inteligencia artificial. Diversitas: Perspectivas en Psicología, vol.12, n.1, Bogotá Jan./June 2016. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-99982016000100011. Acesso em: 24 abr. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Direito.UnB - Law Journal of the University of Brasília
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Direito.UnB concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada na Revista Direito.UnB (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são incentivados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais) a qualquer momento após à definição do processo editorial.
- Autores concordam que, eventualmente, seus trabalhos poderão ser agregados pela Revista Direito.UnB às bases e sistemas de informação científica existentes (indexadores e bancos de dados atuais) ou que existam no futuro (indexadores e bancos de dados futuros). Os detentores dessas bases de dados terão a possibilidade de realizar as seguintes ações sobre o artigo:
- Reproduzir, transmitir e distribuir o artigo, no todo ou em parte sob qualquer forma ou meio de transmissão eletrônica existente ou desenvolvida no futuro, incluindo a transmissão eletrônica para fins de pesquisa, visualização e impressão;
- Reproduzir e distribuir, no todo ou em parte, o artigo na impressão;
- Capacidade de traduzir certas partes do artigo;
- Extrair figuras, tabelas, ilustrações e outros objetos gráficos e capturar metadados, legendas e artigo relacionado para fins de pesquisa, visualização e impressão;
- Transmissão, distribuição e reprodução por agentes ou autorizada pelos proprietários de distribuidoras de bases de dados;
- A preparação de citações bibliográficas, sumários e índices e referências de captura relacionados de partes selecionadas do artigo;
- Digitalizar e/ou armazenar imagens e texto de artigo eletrônico.