A formação de professores de línguas estrangeiras para uma prática reflexiva e decolonial

Autores

  • Thalita Sally Travassos de Santana Universidade de Brasília

Palavras-chave:

neoliberalismo; formação docente; prática reflexiva; decolonialidade.

Resumo

A partir da concepção de professor como profissional reflexivo criada por Schön (SCHÖN, 1983, 1992 apud CONTRERAS, 2002), discuto uma formação de professores de línguas estrangeiras que promova uma prática reflexiva e que privilegie a perspectiva da decolonialidade no ensino, uma vez que o ensino de línguas pode servir como um perpetuador e mantenedor de um sistema pautado nas ideias e concepções da colonialidade, do neoliberalismo e do eurocentrismo (FREIRE, 1989; HOOKS, 2013), ainda que de maneira inconsciente por parte dos envolvidos. Apresento algumas implicações do neoliberalismo e da colonialidade na educação e faço uma reflexão acerca das ideias de autores como Freire (2019), Contreras (2002) e Zeichner (2008) sobre a prática docente reflexiva em contraponto à concepção positivista do professor tecnicista. Concluo que uma formação de professores de línguas que promova uma prática docente reflexiva e um ensino de línguas a partir de uma perspectiva decolonial pode ajudar a promover uma sociedade mais crítica e disposta a romper com os paradigmas do neoliberalismo vigente nos chamados países subdesenvolvidos. 



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Publicado

10-04-2023

Como Citar

SANTANA, Thalita Sally Travassos de. A formação de professores de línguas estrangeiras para uma prática reflexiva e decolonial. Revista Desempenho, [S. l.], v. 1, n. 33, p. 28–40, 2023. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rd/article/view/44152. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo