Uso e comercialização de plantas medicinais em Humaitá, Amazonas.
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v12i1.50020Palabras clave:
Biodiversidade, Etnobotânica, FitoterapiaResumen
A fitoterapia é uma opção no tratamento de doenças, por ser financeiramente acessível e por ser alternativa mais natural frente à medicina alopática. Por este motivo, observa-se que em muitas cidades o comércio e uso de plantas medicinais, aromáticas e condimentares é muito intenso. Os comerciantes representam importantes pontos de aquisição de informações sobre a utilização da flora nativas ou exóticas da região. Este estudo teve como objetivo levantar informações referentes ao uso medicinal de plantas no Município de Humaitá (AM), avaliando o consenso quanto às propriedades terapêuticas atribuídas pelos vendedores. Foram realizadas entrevistas com perguntas abertas e semiestruturadas com doze comerciantes. A determinação da importância relativa de cada espécie foi realizada com base na proposta de Bennett e Prance (2000). Foram citadas 84 espécies de plantas nativas e exóticas, totalizando 334 indicações terapêuticas pelos entrevistados, apresentando destaque a indicação para os transtornos do sistema digestivo. As espécies com destaque na comercialização foram o Sambucus nigra L. (sabugueiro), Lavandula officinalis Chaix & Kitt (Alfazema) e Copaifera sp. (Copaiba), com índices de importância relativa maiores que 1. As espécies Ginkgo biloba L. (Ginkgo biloba), Petiveria alliacea L. (Guiné, mucura – caá), Olea europaea L., (Oliveira) e Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson (Súcuba) apresentaram consenso completo entre os informantes.Descargas
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