Produção de sementes de Urochloa plantaginea (Link) R. Webster em populações exclusivas e na cultura do milho

Autores

  • Carlos Armênio Khatounian Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Telma Passini Instituto Agronômico do Paraná
  • Luiz Antonio Odenath Penha Instituto Agronômico do Paraná
  • Daniel Azevedo Mendes Oliveira Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v11i4.49963

Palavras-chave:

produção de sementes de invasoras, ontrole ecológico de daninhas, capim marmelada, capim-doce

Resumo

O papuã é importante como uma planta invasora e forrageira no Brasil. Para subsidiar estratégias deseu manejo, estudamos sua produção de sementes em populações exclusivas e infestando milho. Os experimentos foram conduzidos em Londrina, Brasil, repetidos por dois anos, em um Latossolo Vermelho, sob clima Cfa. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. Infestando milho, os tratamentos foram períodos de zero, 20 (controle), 40, e 60 dias com controle de invasoras. Em população exclusiva, os tratamentos foram quatro datas de emergência. Infestando milho, a produção de sementes variou de 0,5 a 281,0 kg ha-1 e foi suficiente para perpetuar a infestação mesmo quando o rendimento do milho não foi afetado. Isso indica que a redução do rendimento da cultura é critério insuficiente para o sucesso no controle de invasoras. Em população exclusiva, a produção de sementes variou de 247,0 a 1905,7 kg ha-1, foi afetada pela interação do ano com a data de emergência e tendeu a decrescer nas emergências mais tardias. São discutidas as implicações da produção de sementes de papuã sobre seu aproveitamento como forragem e seu controle como invasora.

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Publicado

2016-12-23

Como Citar

Khatounian, C. A., Passini, T., Penha, L. A. O., & Oliveira, D. A. M. (2016). Produção de sementes de Urochloa plantaginea (Link) R. Webster em populações exclusivas e na cultura do milho. Revista Brasileira De Agroecologia, 11(4), 281–288. https://doi.org/10.33240/rba.v11i4.49963

Edição

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