Experiências agroecológicas como parte da estratégia de resistência territorial camponesa: o caso de Paraty, no estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Guilherme Freitas Ewald Strauch Universidade de Córdoba

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v11i2.49811

Palavras-chave:

conhecimento camponês, manejo socioambiental, racionalidade ecológica, sistemas agroflorestais

Resumo

No presente trabalho de pesquisa desenvolve-se uma análise das experiências agroecológicas protagonizadas por camponeses em Paraty, no estado do Rio de Janeiro. A questão que orienta esta investigação é verificar se as experiências agroecológicas têm contribuído como parte da estratégia de resistência dos camponeses aos processos de apropriação do território pelo capital de degradação social e cultural decorrentes deste fato no modo de vida dessas famílias. A existência de estratégias, tecnologias, percepções e conhecimentos, que tornam possível a permanência do campesinato, sem comprometer a base e a renovação dos recursos naturais, apontam para uma racionalidade ecológica existente na forma camponesa de manejo socioambiental do território. O modo camponês de apropriação dos recursos naturais tem contribuído para conformar a resistência cotidiana do campesinato frente ao processo intenso de expropriação de suas terras, e tem assegurado o seu modo de vida no território.

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Publicado

2016-06-29

Como Citar

Strauch, G. F. E. (2016). Experiências agroecológicas como parte da estratégia de resistência territorial camponesa: o caso de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira De Agroecologia, 11(2), 140–151. https://doi.org/10.33240/rba.v11i2.49811

Edição

Seção

Artigos

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