Conservação dos remanescentes vegetais de cerrado e a dinâmica de uso e ocupação das terras em Bonito, Mato Grosso do Sul.

Autores

  • Normandes Matos Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Vânia Regina Pivello Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v4i3.49039

Palavras-chave:

cerrado, Bonito-MS, uso das terras, planejamento ambiental

Resumo

A pesquisa buscou analisar a dinâmica de uso e ocupação das terras no município de Bonito (MS) entre os anos de 1986 e 2004, por meio técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, com vistas a subsidiar estratégias de planejamento do uso e ocupação ideal para a região. Houve a criação de um banco de dados georreferenciado para as análises numa dinâmica espacial e temporal. No período avaliado, a vegetação nativa passou de 58,30% para 48,10% da área total do município, enquanto que as áreas antropizadas aumentaram de 41,70% para 51,90%. Bonito deve estabelecer estratégias de ações direcionadas ao uso racional das terras, principalmente para as áreas de cerrado típico (sensu stricto), de acordo com a legislação ambiental em seus diferentes níveis de governo, respeitando também os limites de uso dos ecossistemas. Isso dará suporte a atividades econômicas fundamentadas em planejamento ambiental.

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Biografia do Autor

Normandes Matos Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Sou licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1995), Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000) e Doutor em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pela Universidade de São Paulo (2008). Atuei como conselheiro e delegado do CRBio-01 (MT) entre 2007 e 2008. Além disso, trabalhei como analista de meio ambiente na Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (2006-2008). Entre 2006 e 2008, fui Avaliador do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso. Atualmente sou Professor Adjunto I da UFMT, no Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas. Minhas áreas de pesquisa são as seguintes: geoprocessamento, sensoriamento remoto, planejamento e manejo de unidades de conservação, planejamento do uso das terras e seleção de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, por meio de sistema de informações geográficas.

Vânia Regina Pivello, Universidade de São Paulo

Bióloga pela Universidade de São Paulo (1981), mestre em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pela Universidade de São Paulo (1985) e doutora em Environmental Technology - University of London (1992). Atualmente é professora titular no Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia do Cerrado, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, ecologia do fogo, invasão biológica, conservação dos recursos naturais, planejamento ambiental.

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Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

Artigos