ERYTHRINA FALCATA BENTH. (FABACEAE): ESTUDO ETNOBOTÂNICO, FITOQUÍMICO E BIOLÓGICO.

Autores

  • Altamir Rocha Antunes UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Vanilde Citadini-Zanette

Palavras-chave:

Planta medicinal, Conhecimento local, Alcaloide, Citotoxicidade

Resumo

O uso de plantas medicinais data desde os primórdios da humanidade. No passado foi o principal recurso utilizado para o tratamento de doenças. Erythrina falcata Benth., conhecida como corticeirada-serra, é uma planta com distribuição do Sudeste ao Sul do Brasil e é utilizada, na medicina popular, para o tratamento de ansiedade. Devido a um número escasso de artigos científicos encontrados para essa espécie, a presente dissertação teve como objetivo realizar estudo etnobotânico, fitoquímico e biológico de E. falcata. Para o estudo etnobotânico, foram realizadas entrevistas estruturadas, com aplicação de um formulário para cada membro das famílias amostradas do município de Nova Veneza, Santa Catarina, onde os entrevistados repassaram informações sobre o conhecimento em relação à E. falcata. A partir das folhas da planta, foram realizados extratos bruto e rico em alcaloides. O extrato rico em alcaloides foi submetido à análise por cromatografia em camada delgada (CCD) e submetido a testes colorimétricos para a detecção de alcaloides; posteriormente, os extratos foram utilizados para o teste citotóxico, em que se avaliou a viabilidade celular. Os resultados etnobotânicos mostraram que 20,47% dos entrevistados conhecem E. falcata e apenas 1 pessoa (0,79%) faz seu uso como medicinal; contudo, as poucas informações prestadas estavam de acordo com a literatura consultada. O solo, onde a E. falcata se desenvolve, apresentou características de um solo pobre em macronutrientes; no entanto, os micronutrientes estavam condizentes com a literatura consultada. A análise por CCD indicou a presença de alcaloides e o composto isolado por coluna cromatográfica. O teste de viabilidade celular mostrou que o extrato bruto e o extrato rico em alcaloides não foram citotóxicos. Os resultados evidenciam a necessidade de continuidade de estudos com E. falcata, tanto em seu aspecto etnobotânico, como fitoquímico e biológico.

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Publicado

2018-10-08

Edição

Seção

Resumos de Dissertações e Teses

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