PLANTAS MEDICINAIS DOS POVOS KAIOWÁ E GUARANI COMO POSSÍVEL PRÁTICA COMPLEMENTAR NO ENFRENTAMENTO DOS SINTOMAS DA COVID-19:

CONHECIMENTO TRADICIONAL COMO ARMA CONTRA A PANDEMIA

Autores

  • Sônia Pavão UFGD/Programa de Pós Graduação em Educação e Territorialidade (PPGET/FAIND)
  • Inair Lopes UFGD/ Programa de Pós Graduação em Educação e Territorialidade (PPGET/FAIND)
  • Kellen Natalice Vilharva UFGD/Pós-Graduação em Biodiversidade e Meio Ambiente
  • Marildo da Silva Pedro UFGD/Programa de Pós Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB/FCBA)
  • Laura Jane Gisloti UFGD

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v15i4.23271

Palavras-chave:

Etnobotânica, Plantas medicinais, Conhecimento Tradicional, Kaiowá e Guarani, coronavirus

Resumo

Com base na análise da literatura disponível, realizamos uma leitura crítica das evidências disponíveis para fornecer um bom cenário dos estudos etnobotânicos para com os povos Kaiowá e Guarani que listam plantas usadas tradicionalmente no trato do sistema respiratório, que é o principal sistema acometido pela Covid-19 e, assim, confeccionamos um levantamento de dados com informações sobre as espécies encontradas. Encontramos sete trabalhos sobre plantas medicinais utilizadas por esses povos para o tratamento de sintomas gripais, com um total de 31 espécies de angiospermas de uso terapêutico relacionado ao sistema respiratório, incluídas em 27 gêneros e 14 famílias. De todas as catalogadas, 27 (87,1%) são plantas nativas dos domínios fitogeográficos brasileiros, enquanto quatro (12,9%) são espécies exóticas. As espécies que foram mais citadas entre os sete trabalhos analisados foram Cedrela fissilis (Fabaceae) e Moquiniastrum polymorphum (Amaranthaceae). Concluímos que o conhecimento tradicional Kaiowá e Guarani a respeito das plantas medicinais pode ser considerado uma ferramenta possível no enfrentamento desta pandemia.

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Biografia do Autor

Sônia Pavão, UFGD/Programa de Pós Graduação em Educação e Territorialidade (PPGET/FAIND)

Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Amambai e em Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu pela Universidade Federal da Grande Dourados. Especializada em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade de Amambai e em Meodologia do Ensino Superior pela Faculdade de Amambai. Mestranda pelo Programa de Pós Grasuação em Educação e Territorialiadade pela Universidade Federal da Grande Dourados.

Inair Lopes, UFGD/ Programa de Pós Graduação em Educação e Territorialidade (PPGET/FAIND)

Graduada em Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu pela Universidade Federal da Grande Dourados Tem Mestranda no Programa de pós graduação em Educação e Territorialidade PPGET na Universidade Federal da Grande Dourados UFGD.

Kellen Natalice Vilharva, UFGD/Pós-Graduação em Biodiversidade e Meio Ambiente

Bacharel em Ciências Biológicas- UEMS

Mestranda em Biologia Geral/Bioprospecção-UFGD

Grupo de Estudos em Biotecnologia e Bioprospecção Aplicados ao Metabolismo - GEBBAM.

Laboratório de Pesquisa em Ciências Biológicas e Ambientais - LPCBA

Universidade Federal da Grande Dourados -UFGD

 

Marildo da Silva Pedro, UFGD/Programa de Pós Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB/FCBA)

Graduado em Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu, com habilitação em Ciências da Natureza, pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD. Mestrando no Programa de Pós Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB/UFGD). Atualmente é professor do Ensino Fundamental - Secretaria Municipal de Educação de Dourados, e fotógrafo na Aldeia Panambizinho, onde reside.

Laura Jane Gisloti, UFGD

Professora Adjunta da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND)
Professora  do Programa de Pós Graduação em Educação e Territorialidade (PPGET/FAIND) Professora  do Programa de Pós Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB/FCBA)
Universidade Federal da Grande Dourados

 

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Publicado

2020-11-27