Análise agroecológica de dois paradigmas modernos

Autores

  • Fernando F. Goulart Universidade de Brasília - UnB
  • John Vandermeer University of Michigan
  • Ivette Perfecto University of Michigan
  • Rodrigo P Matta-Machado Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v4i3.49038

Palavras-chave:

ecologia teórica, conservação, sistemas agroflorestais

Resumo

O presente estudo é uma revisão sobre a contribuição da agroecologia para o debate conservacionista e desenvolvimentista. O discurso tradicional da biologia da conservação, traz um enfoque exclusivo nas unidades de conservação (UCs) prejudicando os esforços de preservação da matriz paisagística como todo. Por outro lado, o discurso pautado por alguns desenvolvimentistas é levado por uma diferente, mas não menos equivocada, corrente de pensamento que acredita na superioridade da produção agrícola intensiva frente à agricultura familiar. No Brasil, essa mecanização precoce da agricultura teve conseqüências catastróficas para o pequeno produtor bem como o aumento da pobreza no campo e nas cidades. Através da crítica agroecológica, ambas as correntes, a conservacionista e a desenvolvimentista, se baseiam em preceitos falaciosos. Tendo em vista essas contradições, o estudo da agroecologia, mais especificamente o estudo dos sistemas agroflorestais diversificados, contribui para a conservação e traz uma maior responsabilidade social para a produção agrícola.

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Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

Artigos

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