Os discursos sobre gênero das deputadas ultraconservadoras bolsonaristas

Autores/as

  • Janaína Negreiros Persson Stockholm Universitet

DOI:

https://doi.org/10.35956/v.21.n1.2021.p.104-126

Palabras clave:

Ultra-direita. Bancada feminina. Deputadas bolsonaristas. Gênero. Feminismo. Brasil. x

Resumen

En este artículo, busco explorar, a través del Análisis Crítico del Discurso, cómo el término género está evolucionando en la política brasileña, centrándome en los discursos de las diputadas federales bolsonaristas de ultraderecha en el período 2019-2020. Mi objetivo es identificar qué herramientas discursivas utilizan estas diputadas para representar al outro/a (ingroups) y a sí mismas y a sus pares (outgroups). Para ello, estudio los recursos lingüísticos que me permiten investigar cómo se construyen argumentos a través de los cuales se (des)legitiman ciertos puntos de vista. Propongo que el avance de la derecha ultraconservadora en la política brasileña, y especialmente en la bancada feminina, normaliza los discursos antigénero y contribuye al retroceso de los derechos de las mujeres en Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGÊNCIA SENADO. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/03/06/lobby-do-batom-marco-historico-no-combate-a-discriminacoes. Acesso 10/10/2020.

AZMINA. Disponível em https://azmina.com.br. Acesso 14/12/2020.

BAKHTIN, M.M.1981. The Dialogic Imagination: Four essays. Em M. Holquist, C. Emerson and M. Holquist (eds.). Austin: University de Texas Press.

BIROLI, F. 2019. “A reação contra o gênero e a democracia”. Nueva Sociedad. https://www.nuso.org/. Acesso 20/3/2020.

BUTLER, J. 2004. Undoing gender. Nova York: Routledge.

BUTLER, J. 2017. Judith Butler escreve sobre sua teoria de gênero e o ataque sofrido no Brasil. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/11/1936103-judith-butler-escreve-sobre-o-fantasma-do-genero-e-o-ataque-sofrido-no-brasil.shtml Acesso 13/12/2020.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. http://www2.camara.leg.br/. Acesso 10/11/2020.

CARVALHO, O. de. 2013. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota. Recurso eletrônico. Rio de Janeiro: Record.

CFEMEA. 2019. Mulheres e resistência no Congress Nacional. Disponível em

https://www.cfemea.org.br/index.php/publicacoes/4790-mulheres-e-resistencia-no-congresso-nacional-2019

CHILTON, P. e SCHÄFFNER, C. (Eds.). 2002. Politics as text and talk: Analytic approaches to political discourse (Vol. 4). Amsterdam: John Benjamins Publishing.

CORRÊA, S. e KALIL, I. 2020. Políticas antigénero en América Latina: Brasil - ¿La catástrofe perfecta? In SPW. https://sxpolitics.org/GPAL/uploads/Ebook-Brasil%2020200204.pdf. Acesso 15/5/2020.

DAVIS, A. 1982. Mulher, raça e classe. 1ª publicação na Grã Bretanha. Inglaterra: The Women’s Press, Ltda.

DUARTE, C.L. 2003. Feminismo e literatura no Brasil. Estudos avançados, 17(49), 151-172.

DÖRNER, A. e VOGT, L. (eds.). 1995. Sprache des Parlaments und Semiotik der Demokratie. Berlin: de Gruyter.

FAIRCLOUGH, N. 1992. Discourse and social change (Vol. 10). Cambridge: Polity press.

FAIRCLOUGH, N. 1995. Critical Discourse Analysis: The Critical Study of Language. Harlow: Longman.

FOLHA DE SÃO PAULO . Disponível em https://folha.com/dh7iv326. Acesso 15/12/2020.

FOLHA DE SÃO PAULO. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/02/sem-citar-preservativos-campanha-contra-gravidez-na-adolescencia-foca-em-reflexao.shtml. Acesso 3/12/2020.

FOLHA DE SÃO PAULO. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/01/bolsonarismo-importa-dos-eua-teoria-conspiratoria-sobre-marxismo-cultural.shtml. Acesso 2/11/2020.

GARBAGNOLI, S. 2014. «L’ideologia del genere»: l’inarrestabile ascesa di un’invenzione retorica vaticana contro la denaturalizzazione dell’ordine sessuale, AG about gender, 3(6), 250-263.

GIMÉNEZ, G. 1981."Poder, estado y discurso." Perspectivas sociológicas y semiológicas del discurso político-jurídico (México, Instituto de Investigaciones Jurídicas UNAM).

GLOBO 2019. Bolsonaro chama manifestantes de ‘idiotas úteis’ e ‘massa de manobra’. GLOBO NEWS. Disponível em: http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/v/bolsonaro-chama-manifestantes-de-idiotasuteis-e-massa-de-manobra/7618813/. Acesso14/12/2020.

HTUN, M. e POWER, T. J. 2006. Gender, parties, and support for equal rights in the Brazilian Congress. Latin American Politics and Society, v. 48, n. 4, p. 83-104, 2006.

INOCÊNCIO, A. F., e GALETTI, C.C.H. 2020. “Gênero e neoliberalismo: uma cartografia do lugar da mulher na política brasileira das novas direitas.” Revista Eletrônica Interações Sociais, 4(1), 62-78.

JUNQUEIRA, R.D. 2017. “Ideologia de gênero”: a gênese de uma categoria política reacionária ”“ ou: como a promoção dos direitos humanos se tornou uma “ameaça à família natural”. Em: Ribeiro, P. R. C., & Magalhães, J. C. (orgs). Debates contemporâneos sobre Educação para a sexualidade. Rio Grande: Ed. da FURG. 25-52

JUNQUEIRA, R.D. 2018. A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político- discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Psicologia Política, 18(43), p. 449-502.

KALIL, I.O. 2019. “Gender Ideology” Incursions in education. Sur: Revista Internacional de Direitos Humanos, 16(29): 115-123.

KOLLER, V. 2005. Critical discourse analysis and social cognition: evidence from business media discourse. Discourse & Society, 16(2), 199-224.

KRISTEVA, J. [1966] 1986. Word, dialogue and novel. Em T. Moi (ed.). The Kristeva reader. Oxford: Basil Blackwell. 35-61.

LAKOFF, G., e TURNER, M. 2009. More than cool reason: A field guide to poetic metaphor. Chicago: University of Chicago press.

LIONÇO, T., PEIXOTO, V.B., and Bacci, I. K. 2018. “Crimes de ódio e ataques morais contra feministas, LGBTs e defensores de direitos sexuais e reprodutivos.” Revista Periódicus, 1(10), 1-6.

LOURO, G.L. 1997. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. 6ª Ed. - Petrópolis, RJ: Vozes.

MAGALHÃES, I. 2009. “Gênero e discurso no Brasil”. Discurso & Sociedad, 3 (4), 714-737.

MIGUEL, L.F.; BIROLI, F. e MARIANO, R. 2017. “O direito ao aborto no debate legislativo brasileiro: a ofensiva conservadora na Câmara dos Deputados.” Opinião Pública, vol. 23, n. 1, p. 230-260.

MINISTERIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em saude.governo.br ”“ “Prevenção da gravidez na adolescência.”. Acesso 15/12/2020.

MOI, T. 1999. What Is a Woman? and Other Essays, Oxford up: Oxford.

NEGREIROS PERSSON, J. 2020. ”El género y sus significaciones en los discursos de los parlamentarios en la Cámara de diputados de Brasil.” Discurso y Sociedad, 2020 14(4): 845-880.

OLIVEIRA, A.V. de 2012. A Constituição da Mulher Brasileira: Uma análise dos estereótipos de gênero na Assembleia Constituinte de 1987-1988 e suas consequências no texto constitucional. 465f. Tese (doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Direito.

PINTANGUY, J. 2008. As mulheres e a Constituição de 1988. CEPIA. ORG. Disponível

em: . Acesso 20/11/2020.

PRECIADO, B. 2011. “Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”.” Tradução: Cleiton Zóia Münchow e Viviane Teixeira Silveira. Estudos Feministas, Florianópolis, 19(1): 11-20, janeiroabril/2011.

RAMOS, M.S., e DOS SANTOS SANTORO, A. C. 2017. ”Pensamento freireano em tempos de escola sem partido.” Revista Inter Ação, 42(1), 140-158

REZENDE, D.L.; OGANDO, A.C. 2016. Conquistas e desafios da bancada feminina na Câmara dos Deputados brasileira (1987 -¬ 2013). Em: 10o ENCONTRO DASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA POLÍTICA, 2016, Belo Horizonte. Anais Eletrônicos, 2016. Disponível em:http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/6556?locale-attribute=en

SANCHEZ, B.R. 2017. Teoria política feminista e representação substantiva: uma análise da bancada feminina da Câmara dos Deputados (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).

SALA, J. 2012. Ideologia de Gênero: neototalitarismo e a morte da família. Entrevista com Jorge Scala. Zenit, by Thácio Siqueira, v. 31. Disponível em: https://pt.zenit.org/articles/ideologia-de-genero-neototalitarismo-e-a-morte-da-fami-lia / Acesso 13/11/2020.

SCHREIBER, R. 2012. Righting feminism: conservative women and American politics, with a new epi-logue. New York: Oxford University Press.

SCOTT, J.W. 1986. “Gender: A Useful Category of Historical Analysis.” Em The American Historical Review vol. 91 No 5, 1986, pp. 1053-1075.

SILVA, S. 2008. O legado político-jurídico do lobby do batom vinte anos depois: a participação das mulheres na elaboração da Constituição Federal. XXI Encontro Regional de Estudantes de Direito. Disponível em: http://www.urca.br/ered2008/CDAnais/pdf/SD3_files/Salete_Maria_SILVA_2.pdf

TWITTER CHRIS TONIETTO. Disponível em https://twitter.com/ToniettoChris/status/1270874136563404802. Acesso 16/11/2020.

UNIVERSA. Disponível em https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/07/25/politicas-de-direita-criam-imagem-de-bolsonaro-protetor-diz-pesquisadora.htm. Acesso 10/12/2020.

VAN DER VALK, I. 2003. “Right-wing parliamentary discourse on immigration in France.” Discourse & Society, 14(3), 309-348.

VAN LEEUWEN, T. 1996. “The representation of social actors.” Texts and practices: Readings in critical discourse analysis, 1, 32-70.

VAN LEEUWEN, T. 2008. Discourse and Practice: New Tools for Critical Discourse Analysis. The Discursive construction of legitimation. Oxford: Oxford University Press, 105-123.

VAN DIJK, T.A. 1993. Elite discourse and racism. Newbury Park, CA: Sage Publications, Inc.

VAN DIJK, T.A. 1995. “Discourse analysis as ideology analysis.” Language and peace, 10(47), 142.

VAN DIJK, T.A. 1997. “What is political discourse analysis.” Belgian journal of linguistics, 11(1), 11-52.

VAN DIJK, T.A. 1998. “Towards a Theory of Context and Experience Models in Discourse Processing” pp. 109-133. Em H. van Oostendorp & S. Goldman (Eds.), The construction of mental models during reading. Hillsdale, NJ: Erlbaum.

VAN DIJK, T.A. 1999. Ideología: una aproximación multidisciplinaria. Barcelona: Editorial Gedisa.

VAN DIJK, T.A. 2000. “Parliamentary debates. Racism at the top”. Em van Dijk, T. Parliamentary discourses on ethnic issues in six European states, 45-78. Klagenfurt: Drava Verlag

VAN DIJK, T.A. 2001. VAN DIJK, Teun A. Critical Discourse Analysis: Handbook of Discourse Analysis. Malden, Mass: Blackwell Publishers Ltda.

VAN DIJK, T.A. 2009. Society and discourse: How social contexts influence text and talk. Cambridge New York: Cambridge University Press.

VAN EEMEREN, F.H., e GROOTENDORST, R. 1987. “Fallacies in pragma-dialectical perspective.” Argumentation, 1(3), 283-301.

WODAK, R.(Ed.). 1989. Language, power and ideology: Studies in political discourse (Vol. 7). Amsterdam: John Benjamins Publishing Company.

WODAK, R. 2001. “What CDA is about”“a summary of its history, important concepts and its developments.” Methods of critical discourse analysis, 1, 1-13.

WODAK, R. 2019. “The trajectory of far-right populism”“A discourse-analytical perspective.” Em Forchtner, B. (Ed.). (2019). The far right and the environment: Politics, discourse and communication. Routledge. Pp. 19-37.

ZIMBERG, G. 2018. O antifeminismo: mapeamento dos discursos antagonistas do movimento feminista na internet. Dissertação. PUC- São Paulo. Disponível em https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21892. Acesso 22/8/2020.

Publicado

2021-07-08

Cómo citar

Negreiros Persson, J. (2021). Os discursos sobre gênero das deputadas ultraconservadoras bolsonaristas . Revista Latinoamericana De Estudios Del Discurso, 21(1), 104–126. https://doi.org/10.35956/v.21.n1.2021.p.104-126

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.