Humanized Health

issues of language and discourse

Authors

Keywords:

health and language. family health estrategy. humanizaSUS. humanized care. critical discourse analysis.

Abstract

The research project “Dialogue as an Intervention Instrument of Health Workers in their Relationship with Patients” was carried out in Basic Health Units of the Family Health Program in five towns in Ceará, with healthcare workers and patients. The adopted methodology was ethnographic-discursive based on Critical Discourse Analysis/CDA, mainly on works by Fairclough (2001, 2003, 2010), Magalhães (2000, 2004, 2005, 2011) and Magalhães et al (2017). The aim of this paper was to analyze problems and solutions in the interaction between health professionals and patients, pointed out by both groups during workshops in Crato and Salitre. Some conclusions were: 1) there is a comprehension problem of prescriptions; 2) humanized practices are almost non-existent, putting into question many principles and values of HumanizaSUS; 3) there is concern by nurses to offer humanized care, even without infrastructure; 4) health discourses have an important relation to health practices.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Mestrado (1975-1976), Doutorado (1981-1985) e Pós-douto-rado (1993-1994) pela Universidade de Lancaster, Reino Unido. Seu trabalho desenvolvido na Universidade de Brasília tem sido principalmente nas áreas do discurso e do letramento como prática social. De 2008 a 2017 foi Professora Visitante na Universidade Federal do Ceará. Já orientou uma série de teses de Doutorado e dissertações de Mestrado. Possui diversos livros pu-blicados. Atualmente, está editando um número especial do International Journal of the Socio-logy of Language, com Marilyn Martin-Jones e Mike Baynham, que será publicado em 2019.

Graduada com certificação Magna Cum Laude, pelo excelente desempen-ho acadêmico, em Letras Português e Inglês e respectivas literaturas pela Universidade Federal do Ceará (2011-2016). É Mestra em linguística pela Universidade de Brasília (2017-2018). Sua área de atuação é o discurso, com especial atenção à atenção básica de saúde, sobre a qual desenvolveu sua dissertação de Mestrado. Atualmente é professora de inglês.

References

Angrosino, M. 2009. Etnografia e observação participante. Tradução de J. Fonseca. Porto Alegre: Artmed.

Argenta, J. S. e Magalhães, I. 2016. O status quo de profissionais médicos/as no contexto do Programa de Saúde da Família no estado do Ceará. Em I Encontro Nacional Discurso, Identidade e Subjetividade (ENDIS), Anais, Teresina, Brasil.

Brasil. 1997. Saúde da Família. uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. 2004a. HumanizaSUS. Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo nor-teador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. 2004b. HumanizaSUS. a clínica ampliada. Brasília: Ministério da Saúde. Brasil. Portaria Nº 1.820, de 13 de agosto de 2009. 2009. [Disponível na internet em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt1820_13_08_2009.html]. Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. [Consulta: 22 de novembro de 2018].

Brasil. 2013. Política Nacional de Humanização PNH. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde.

Briggs, C. L. e Hallin, D. C. 2016. Making health public: how news coverage is remaking media, medicine, and contemporary life. Abingdon: Routledge.

Caprara, A. e Rodrigues, J. 2004. A relação assimétrica médico-paciente: repensando o vínculo terapêutico. Ciência e Saúde Coletiva, 9(1): 149-46.

Defibaugh, S. 2017. Small talk as worktalk: enacting the patient-centered approach in nurse-practitioner-patient visits. Communication & Medicine, 14(2): 97-107.

Fairclough, N. 2001. Discurso e mudança social. Coordenação, tradução, revisão e prefácio à edição brasileira de I. Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Fairclough, N. 2003. Analysing discourse. Textual analysis for social research. Abingdon: Routledge.

Fairclough, N. 2010. Critical discourse analysis. The critical study of language. 2ª ed. Londres/Nova York: Longman/Pearson.

Flick, U. 2009. Qualidade na pesquisa qualitativa. Tradução de R. B. Costa. Porto Alegre: Artmed.

Franco, A. L. S. et al. 2005. A relação médico-paciente no Programa Saúde da Família: um estudo em três municípios do Estado da Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública,21(1): 246-255.

Gherardi, S. 2012. How to conduct a practice-based study. Problems and methods. Cheltenham/Northampton: Edward Elgar.Gomes, A. M. A. et al. 2012. Relação médico-paciente: entre o desejável e o possível na atenção primária à saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 22(3): 1101-1119.Magalhães, I. 2000. Eu e Tu: a constituição do sujeito no discurso médico. Brasília: Thesaurus.

Magalhães, I. 2015. Recontextualizações no discurso da Estratégia de Saúde da Família. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 16(2): 176-197.

Magalhães, I. et al. 2017. Análise de discurso crítica: um método de pesquisa qualitativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Nakamura, E. 2011. O método etnográfico em pesquisas na área da saúde: uma reflexão antropo-lógica. Saúde e Sociedade, 20(1): 95-103.

Ordóñez-López, P. e Edo-Marzá, N. 2016. Medical discourse: building bridges between medicine and society. Em P. Ordóñez-López e N. Edo-Marzá. (eds.). Discourse in professional academic and popular settings, pp. 1-8. Bistrol: Multingual Matters.

Pereira, R. S. 2016. Estratégias discursivas na construção das identidades de profissionais de saúde e usuários do Programa de Saúde da Família: uma perspectiva etnográfico-discursiva [Dissertação]. Fortaleza (Ceará): Universidade Federal do Ceará.

Ramalho, V. e Resende, V. M. 2011. Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa. Campinas, SP: Pontes Editores.

Resende, V. M. 2012. Análise de discurso crítica como interdisciplina para a pesquisa social: uma introdução. Em I. F. Melo (ed.). Introdução aos estudos críticos do discurso: teoria e prática, pp. 99-112. Campinas: Pontes.

Russo, J. A. e Carrara, S. L. 2015. Sobre as ciências sociais na Saúde Coletiva ”“ com especial referência à Antropologia. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 25(2): 467-484.

Sarangi, S. 2010. Reconfiguring self/identity/status/role: the case of professional role performance in healthcare encounters. Journal of Applied Linguistics and Professional Practice, 7(1): 75”“95.

Stoddart, K. M. 2012. Social meanings and understandings in patient-nurse interaction in the community practice setting: a grounded theory study. BMC Nursing, 11(1): 1-10.

Victora, C. 2011. Social suffering and the embodiment of the world: contributions from anthropology. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 5(4): 3-13.

Van Dijk, T. 1995. Interdisciplinarity. Discourse&Society, 6(4): 459-460.

Published

2020-10-19

How to Cite

Izabel, & Júlia. (2020). Humanized Health: issues of language and discourse. Revista Latinoamericana De Estudios Del Discurso, 19(1), 56–74. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/raled/article/view/33153

Issue

Section

Research articles

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.