Expansão da soja e políticas de reforma agrária no Mato Grosso, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v5i9.35410Palavras-chave:
Agronegócio. luta pela terra. reforma agrária.Resumo
O objetivo deste artigo será expor a dinâmica da expansão da soja no estado do Mato Grosso a partir da década de 1980 e analisar os impasses que este processo impôs às políticas de reforma agrária na região. Em um contexto de enorme sucesso econômico agroexportador e de relativa retração do debate acerca da reforma agrária no país, o artigo propõe-se resgatar a atualidade da questão agrária e da luta pela terra no coração do “agronegócio”. Com base na análise de dados de fontes oficiais, buscaremos destacar tanto a resiliência, quanto os desafios da agricultura familiar no estado do Mato Grosso, em meio à expansão da agricultura empresarial voltada ao mercado externo.
Downloads
Referências
Almeida, L. (2013). Gaúchos, festas e negócios: O agronegócio da soja no Meio-Norte mato-grossense. (Tese de Doutorado em Sociologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Arrima, E., Barreto, P., & Brito, M. (2005). Pecuária na Amazônia: tendências e implicações para a conservação ambiental. Belém: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. https://www.researchgate.net/publication/276206139_Pecuaria_na_Amazonia_tendencias_e_implicacoes_para_a_conservacao?channel=doi&linkId=5552510508ae980ca606ad97&showFulltext=true#:~:text=10.13140/RG.2.1.4505.7448.
Arrima, E., Richards, P., Walker, R. & Caldas, M. (2011). Statistical confirmation of indirect land use change in the Brazilian Amazon. Environmental Research Letters. 6(2). https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/6/2/024010.
Beal, S. (2010). Pequena Produção rural e o selo social: Assentamento “28 de Outubro” Campo Verde/MT. (Dissertação de Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
Bernardes, J. & Aracri, L. (2010). Espaço e circuitos produtivos: a cadeia carne/grãos no cerrado mato-grossense. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições.
Brum, A. (1988). Modernização da agricultura: trigo e soja. Petrópolis: Vozes.
Buhler, È., Guibert, M., & Requier-Desjardins, D. (2016). As agriculturas empresariais na Argentina, no Brasil e no Uruguai: uma globalização dos espaços rurais? In J. Bernardes, È. Buhler & M. Costa. (Ed.). As novas fronteiras do agronegócio: Transformações territoriais em Mato Grosso (pp. 11-32). Rio de Janeiro: Lamparina.
Dataluta. (2013). Relatório Mato Grosso 2012. http://www2.fct.unesp.br/nera/projetos/dataluta_ms_2012.pdf.
Delgado, G. (2010). Especialização primária como limite ao desenvolvimento. Desenvolvimento em Debate, 1(2), 111-125. https://revistas.ufrj.br/index.php/dd/article/view/31914.
Embrapa Agrossilvipastoril (2014). Contextualização da agricultura familiar em Mato Grosso. https://www.embrapa.br/documents/1354377/2109296/Documento+base+CONTEXTUALIZA%C3%87%C3%83O.pdf/247bf759-27f9-4b4e-afad-1aa6cabd18d4?version=1.0%23:~:text=A%20agricultura%20familiar%20do%20estado,fruticultura%20e%20pecu%C3%A1ria%20de%20leite.
Fernandes, B. (2001). A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes.
Fernández, A. (1997). Violência, luta pela terra e assentamentos: A construção social dos assentados em Mato Grosso. (Dissertação de Mestrado em Sociologia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Fernández, A. (2007). Do Cerrado à Amazônia: As estruturas sociais da economia da soja em Mato Grosso. (Tese de Doutorado em Sociologia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Fernandez, A., Ferreira, E. & Praxedes da Silva, E. (2009). A reconstrução dos assentamentos rurais em Mato Grosso. In Medeiros, L. & Leite, S. (Ed.). A formação de assentamentos rurais no Brasil: processos sociais e políticas públicas (pp. 197-227). Porto Alegre: Editora da UFGRS.
Hasse, G. (2011). A rainha do agronegócio: história da soja no Brasil. Ribeirão Preto: Coruja.
Inocêncio, M. (2010). O Prodecer e as tramas do poder na territorialização do capital no cerrado. (Tese de Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
Lamera, J. (2008). Análise da eficiência dos assentamentos rurais em Mato Grosso. (Dissertação de Mestrado em Agronegócios e Desenvolvimento Regional). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá.
Lefebvre, H. (1969). O pensamento de Lenine. Lisboa: Moraes Editores.
Lefebvre, H. (1978). De lo rural a lo urbano. Barcelona: Ediciones Península.
Lefebvre, H. (2002). A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Lefebvre, H. (2013). La producción del espacio. Madrid: Capitán Swing.
Martins, J. (1995). Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes.
Martins, J. (1997). Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec.
Mendes, M. (2017). Políticas públicas em assentamentos rurais: Potencialidades e limitações do PNAE e PAA em Mato Grosso. (Tese de Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
Risso, J. (2013). Diagnóstico espacialmente explícito da expansão da soja no Mato Grosso de 2000 a 2012. (Dissertação de Mestrado em Sensoriamento Remoto). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, São Paulo.
Ruas, F. (2017). Produção e estratégias de acesso a mercados em assentamentos de Reforma Agrária no norte de Mato Grosso. (Dissertação de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural). Universidade de Brasília, Brasília.
Rückert, A. (2003). Metamorfoses do território: A agricultura de trigo/soja no planalto médio rio-grandense (1930-1990). Porto Alegre: UFRGS.
Vieira, N. (2009). O trabalho em sua relação com a técnica e a (re)organização espacial na cadeia carne/grãos da BR-163. (Dissertação de Mestrado em Geografia). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Wesz Júnior, V. (2011). Dinâmicas e estratégias das agroindústrias de soja no Brasil. Rio de janeiro: E-papers.
Wesz Júnior, V. (2014). O mercado da soja e as relações de troca entre produtores rurais e empresas no sudeste de Mato Grosso (Brasil). (Tese de Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).