Ciberespaço e patrimônio cultural digital
algumas reflexões
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v2i3.22109Palavras-chave:
Ciberespaço. Espaço urbano virtual. Patrimônio cultural digital. Patrimonialização.Resumo
Esse artigo objetiva apontar algumas reflexões sobre as novas tecnologias na produção do ciberespaço e os processo de patrimonialização cultural digital. O patrimônio cultural digital é apontado como a interseção entre patrimônio e as tecnologias da informação e comunicação, com novas potencialidades nas ações de patrimonialização. A partir da literatura consultada, evidenciou-se as novas possibilidades para maior participação da sociedade nos processos de patrimonialização, até então centrados na figura do Estado e de suas agências estatais, incorporando os sujeitos sociais produtores de cultura de forma periférica nesses processos. As redes sociais são importantes, especialmente para a preservação dos patrimônios imateriais, e a interdisciplinariedade é uma condição fundamental para a apreensão das articulações entre ciberespaço e patrimonialização digital.
Downloads
Referências
Abrantes, A. R. (2014). Tecnologias digitais como instrumentos de preservação do patrimônio urbano edificado. (Dissertação de mestrado) -Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Recuperado de http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Andreza%20Rigo%20Abrantes.pdf.
Andrade, L. A. P. de. (2014). Jogos eletrônicos e geografia da comunicação: espaço, lugar e mediação na (ciber) cultura do entretenimento. Tríade: comunicação, cultura e mídia, v. 2, n. 3, pp. 71-86. Recuperadoem 23 de agosto de 2018de http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/triade/article/view/1893/1882.
Castells, M. (2007). A galáxia internet:reflexões sobre internet, negócios e sociedade. 2 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
CIBERGEO. (2015). Web-sítio Geografia e ciberespaço. Recuperado de http://www.cibergeo.org/.
Costa, E. B. da. (2017). Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografía/Revista Colombiana de Geografía, v. 26, n. 2, pp. 53-75.Recuperadoem 13 de agosto de 2018de http://www.scielo.org.co/pdf/rcdg/v26n2/0121-215X-rcdg-26-02-00053.pdf.
Curioso, R. (2015). O paradoxo da Internet: arquitetura emancipatória, geografia aprisionante. 120 Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, pp. 1-12, Rio de Janeiro/RJ/Brasil: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Recuperado em 10 de agosto de 2018 de http://www.intercom.org.br.
Damin, M. L.,Dodebei., V. Morigi V., Massoni, L. F. H. (2018). Patrimônio cultural, memória social e informação: a cidade de Porto Alegre na palma da mão? Em Questão, v. 24, n. 2, pp. 388-403. DOI: http://dx.doi.org/10.19132/1808-5245242.388-403.
Delazari, L. S., & Brandalize, M. C. B. (2012). Análise de redes sociais a partir do uso da informação espacial. Boletim de Ciências Geodésicas, v. 18, n. 2, pp. 185-202. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/bcg/v18n2/02.pdf
Ferrara, L. D. (2008a). Comunicação espaço cultura. São Paulo: Annablume.
Ferrara, L. D. (2008b). Ciberespaço: conceito à procura de um nome. Revista FAMECO, n. 37, pp. 25-31. Recuperadoem 10 de agosto de 2018 de http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/4796.
Henriques, R. M. N. (2017). Narrativas, patrimônio digital e preservação da memória no facebook. Revista Observatório, v.3, n. 5, pp. 123-146. Doi: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n5p123.
Leite, J. (2008). A ubiquidade da informação digital no espaço urbano. LOGOS 29 ”“Tecnologias e Sociabilidades, ano 16, pp. 104-116. Recuperado em 21 de agosto de 2018de http://www.logos.uerj.br.
Lemos, A. (2007). Mídia locativa e territórios informacionais. Recuperado em 27 de julho de 2018de http://facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/midia_locativa.pdf.
Lemos, A. Manifesto sobre as mídias locativas. (2009). Recuperadoem 29 de julho de 2018de http://andrelemos.info/404nOtFound/404_71.htm.
Lemos, A., & Lévy, P. (2010). O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus.
Lemos, A., & Marques, F. P. J. A. (2012). O Plano Nacional de Banda Larga Brasileiro: um estudo de seus limites e efeitos sociais e políticos. E-compós, v. 15, n. 1, pp. 2-26.
Lima, L. B. (2011). Comunicação e geografia: da cartografia tradicional aos mapas colaborativos na internet. (Dissertação de Mestrado) ”“Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Pires, H. F. (2004). A produção morfológica do ciberespaço e a apropriação dos fluxos informacionais no Brasil. Scripta Nova, v.9 n. 194, pp.1-15. Recuperado em 18 de julho de 2018 de www.ub.es.edu/geocrit/sn/sn-194-19.htm.
Pires, H. F. (2014). Geografia das indústrias globais de vigilância em massa: limites à liberdade de expressão e organização na internet. Ar@acne,n. 183, p. 1-17. Recuperado em 13 de agosto de 2018 de https://www.raco.cat/index.php/Aracne/article/view/280322? Pires, H. F. (2016). Ciberespaço e utopia -adissociação entre os espaços virtual e real. Anais do XIV Coloquio Internacional de Geocrítica. Las utopías y la construcción de la sociedad del futuro. Barcelona, Espanha: Universitat de Barcelona. Recuperadoem 28 de julho de 2018 de http://www.ub.edu/geocrit/xiv-coloquio/HindenPires.pdf.
Prats, L. (2005) Concepto y gestión del patrimônio local. Cuadernos de Antropología Social, Buenos Aires, n. 21, pp. 17-35. Recuperado em 11 de junho de 2018 de http://www.scielo.org.ar/pdf/cas/n21/n21a02.pdf.
Ramires, J. C. de L. (2017). Pesquisa qualitativa dos espaços virtuais: algumas reflexões. In: PESSÔA, V. L. S.; RÜCKERT, A. A; RAMIRES, J. C. L. (Org.). Pesquisa qualitativa: aplicações em geografia. Porto Alegre: Imprensa Livre, pp. 25-56. Recuperado em 29 de agosto de 2018 de http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/172820.
Reis, M. G. dos; Serres, J. C. P.; Nunes, J. F. I. (2016a). Bens culturais digitais: reflexões conceituais a partir do contexto virtual. Encontros Bibli ”“Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 21, n. 45, pp. 54-69. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2015v21n45p54.
Reis, M. G. dos; Serres, J.C. P.; Nunes, J. F. I. (2016b). A defesa do patrimônio cultural histórico em Santo Ângelo-RS através daorganização da comunidade local na internet. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, v.2, n. 2, pp. 13-31. Recuperadoem 10 de setembro de 2018 de http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/download/6263/3819.
Santos, M. Técnica espaço tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
Serpa, A. (2011). Lugar e mídia. São Paulo: Contexto. SHOOT THE SHIT. Comunicação para causar impacto social positivo. Recuperadoem 25 de julho de 2018 de http://www.shoottheshit.cc/.
UNESCO. Charter on the preservation of the digital heritage (2003). Recuperado em 12de setembro de 2018 de http://unesco.org.br/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CI/CI/pdf/mow/charter_preservation_digital_heritage_en.pdf.
Werneck, M. (2015). Patrimônio digital e ciberativismo: a defesa da aldeia Maracanã no Facebook. (Dissertação de Mestrado) -Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
