Análise de conforto térmico em projeto padrão Proinfância, na cidade de Buritama/SP.

Giovanna de Souza Secato; Gustavo de Luna Sales

doi:10.18830/issn.1679-0944.n36.2023.12

Autores

Giovanna de Souza Secato Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Brasília, Distrito Federal, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7187-3771
Gustavo de Luna Sales Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Brasília, Distrito Federal, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9852-7921

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n36.2023.12

Palavras-chave:

conforto térmico, simulação computacional, projeto escolar padronizado, arquitetura bioclimática

Resumo

A prática de projetos escolares padronizados é comum no Brasil por apresentar custos menores e rapidez na construção, no entanto, pode não ser benéfica ao conforto térmico do usuário no ambiente construído, por não considerar aspectos físicos e climáticos de cada localidade. O presente estudo tem por objetivo analisar o conforto térmico em projeto padrão de escola infantil do Programa Proinfância na cidade de Buritama/SP, zona bioclimática 6. Para tanto, utilizou-se o método de simulação computacional, através dos softwares Sketchup, OpenStudio e EnergyPlus para os cenários de quatro possíveis orientações de implantação, incluindo a implantação real da edificação. Mediante simulações, observou-se que os melhores resultados para o percentual de horas em conforto térmico não foram apresentados pela orientação de implantação real da edificação, Noroeste/Sudeste, mas pela orientação Oeste/Leste. Para a melhoria no percentual de horas em conforto da orientação real, que apresentou desconforto considerável para frio, foi proposto a redução dos beirais de sombreamento, visto que, nos estudos em carta solar, pôde-se perceber sombreamento excessivo nas salas analisadas. Os resultados obtidos mostram que a intervenção melhorou os percentuais de conforto térmico para os meses frios e manteve percentual satisfatório para o ano inteiro.

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Biografia do Autor

Giovanna de Souza Secato, Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Brasília, Distrito Federal, Brasil

Arquiteta e Urbanista formada no ano de 2019 pela Universidade Federal de Mato Grosso. Especialização em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica Urbanística pela Universidade
de Brasília, concluída em 2021. Possui experiência profissional em desenvolvimento de projetos arquitetônicos, sobretudo na área de arquitetura hospitalar.

Gustavo de Luna Sales, Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Brasília, Distrito Federal, Brasil

Arquiteto formado na Universidade Federal do Pará. Especialização em Reabilitação Ambiental Sustentável pela Universidade de Brasília. Mestrado na área de Paisagem, Ambiental e Sustentabilidade (PPG/FAU/UnB) com foco em conforto térmico passivo e ventilação natural. Doutorado em ventilação natural, qualidade do ar e conforto térmico no projeto arquitetônico pelo PPG/FAU/UnB. Professor Adjunto II da FAU/UnB, vinculado ao Departamento de Tecnologia, onde ministra disciplinas da grade de Conforto Ambiental e de Projeto Arquitetônico. Professor do curso de pós-graduação REABILITA (UnB/USP/UFRGS). Desenvolve pesquisas no Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e Urbanismo e no grupo de pesquisa em Simulação Computacional do Ambiente Construído. Possui como focos de pesquisa: ventilação natural para o conforto térmico passivo e a qualidade do ar no espaço construído; aplicação da fluidodinâmica computacional na arquitetura e no urbanismo. Revisor da Revista PARANOÁ e professor colaborador do projeto de ação continuada Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social.

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