Expansión inmobiliaria en Luzimangues (TO)
de reasentamiento rural a espacio periférico
DOI:
https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e48738Palabras clave:
Especulación inmobiliaria, Expansión urbana, Periferización, Densidad, Ciudades capitales, LuzimanguesResumen
El distrito de Luzimangues, vecino a Palmas, creado en 1993 para ser un reasentamiento rural de la población afectada por la presa del lago, adquiere el carácter de expansión periférica de la capital para la exploración inmobiliaria. Para la construcción de la capital se realizó un proyecto urbanístico que determinó su trazado, zonificación y densidad urbana, además de lineamientos de ocupación. Sin embargo, su proceso de ocupación no salió como estaba previsto, distorsionándose las pautas de ocupación, lo que derivó en la ocupación de zonas periféricas. Este trabajo pretende discutir ampliamente aspectos relacionados con la densidad, la tipología constructiva y la segregación socioespacial en Luzimangues. Se adoptaron como parámetros metodológicos dos líneas de análisis: la primera tiene una base teórica para la reflexión crítica y la conceptualización a través de una revisión bibliográfica sobre la producción y ocupación del espacio urbano en las áreas urbanas involucradas y sus correlaciones. La segunda línea tiene una base empírica, en la observación del objeto real a partir de datos cartográficos, imágenes satelitales, datos del IBGE e investigaciones de campo. La especulación inmobiliaria y la segregación socioespacial practicada en Palmas están siendo reproducidas de manera articulada a Luzimangues e incorporadas a las dinámicas urbanísticas e inmobiliarias de la capital, a pesar de la diferencia en el ámbito político-administrativo municipal.
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