La política urbana del Distrito Federal: una revisión historiográfica de la relación entre la ocupación territorial y las desigualdades socioespaciales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.19

Palabras clave:

Brasília, regularización de la propiedad, especulación inmobiliaria

Resumen

El presente artículo se centra en la historia de la expansión urbana del Distrito Federal, desde 1960, en la que destaca el cuadro de amplia irregularidad habitacional, que se remonta a los primeros años de la nueva capital y que se entrelaza con la historia de la propia ciudad. Para ello, se presentan los antecedentes de la construcción de Brasilia, así como los sucesivos planes de ordenación del territorio. Se muestra cómo el crecimiento de la ciudad real interfirió en la planificación formal, mostrando tensiones y disputas territoriales. Se discute el papel del poder público en la distribución del suelo urbanizable, en el enfrentamiento de las irregularidades urbanas y cómo su acción se basó en un proyecto de estratificación social. Se exponen aspectos de la política habitacional practicada en el Distrito Federal, caracterizada, durante muchos años, por la eliminación de las "invasiones", para llegar a la actual pauta de regularización de terrenos. Se observa que las particularidades de las políticas y programas de gestión de la ciudad repercuten en las relaciones de integración o exclusión entre las diferentes clases sociales y dan lugar a diferentes espacializaciones de las desigualdades. La investigación se orienta por un enfoque histórico, asumiendo el estudio de las interfaces políticas, sociales, económicas y culturales, adoptando la investigación bibliográfica y documental como subsidio a las reflexiones. 

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Biografía del autor/a

Ana Carolina de Oliveira Lancellotti, Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação

Mestranda em Planejamento Urbano pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (2021-2023). Arquiteta e Urbanista, graduada na Universidade de Brasília (2010). Pós-graduada em Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção, pelo Instituto de Pós-Graduação & Graduação – IPOG (2015), e em Direito Ambiental e Urbanístico, pela Fundação Escola Superior do Ministério Público – FMP (2021). Consultora Legislativa na área de desenvolvimento urbano na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Cristiane Guinancio, Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (1987), Mestre pela "University College London" (1995), especialista em Reabilitação Sustentável, Arquitetônica e Urbanística (2011) e Doutora em Arquitetura e Urbanismo (2017) pela Universidade de Brasília. Pós-doutorado na "Universidad Politécnica de Madrid" (2021). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisas para Habitação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NPH/CEAM/UnB), do Observatório das Metrópoles (Núcleo Brasília) e dos grupos de pesquisa CNPq "Periférico, Trabalhos Emergentes" e "Gestão Ambiental Urbana". Coordenadora do Projeto de Extensão, Pesquisa e Inovação "Assistência Técnica para o Habitar de Origem Social" (ATHOS). Junto ao "Laboratório de Reabilitação do Ambiente Construído – LABRAC/PPG/FAU/UnB" desenvolve pesquisas para o aperfeiçoamento da infraestrutura física escolar amparada em reflexões metodológicas para o ensino básico. Atua principalmente nos seguintes temas: Projeto de Arquitetura, Projeto de Urbanismo, Habitação de Interesse Social, Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS), Escolas de Nova Geração.

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Publicado

2022-12-16

Cómo citar

de Oliveira Lancellotti, A. C., & Guinancio, C. (2022). La política urbana del Distrito Federal: una revisión historiográfica de la relación entre la ocupación territorial y las desigualdades socioespaciales. Paranoá, 15(33), 1–23. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.19

Número

Sección

Edição Temática Cidades em disputas: histórias, memórias, práticas do/no espaço

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