Deriva no centro de Ribeirão Preto (SP)
mapeando as conexões subjetivas entre espaço, tempo e percepção
DOI:
https://doi.org/10.18830/1679-09442025v18e53833Palavras-chave:
Dinâmicas urbanas, Deriva situacionista, Espaço urbano, Conceitos deleuzianos, Imagem-tempo, Imagem-movimentoResumo
Este artigo explora as dinâmicas urbanas do centro de Ribeirão Preto (SP), aplicando a deriva situacionista como método para investigar as interações entre espaços urbanos e as experiências subjetivas dos indivíduos. A análise é conduzida a partir das interpretações de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre a deriva, enfatizando uma exploração sensível e intuitiva que revela nuances sutis da cidade, moldando a identidade urbana de formas não imediatamente visíveis. Utilizando os conceitos deleuzianos de imagem-tempo e imagem-movimento, o estudo examina a interconexão entre temporalidade e movimento nos espaços históricos da cidade. O tempo emerge como um protagonista, manifestando-se nos edifícios em processos de degradação e revitalização, enquanto o movimento dos corpos molda a experiência sensorial e emocional do espaço. A pesquisa mostra como a sobreposição temporal e a interação constante entre arquitetura, história e corpos em movimento reconfiguram a paisagem urbana, oferecendo uma leitura renovada das cidades contemporâneas e das experiências que nelas se desenrolam.
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