Copresença e interação em espaços públicos em Arapiraca, Alagoas

a restrição do contato entre indivíduos de grupos sociais diferentes

Autores

  • Laini Souza Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0003-1791-4143
  • Renato Tibiriçá de Saboya Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0003-4631-1413

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n34.2023.03%20%20%20%20

Palavras-chave:

Espaço público, contatos sociais, segregação urbana, restrição do contato, praças

Resumo

A possibilidade de contatos entre pessoas de diferentes grupos sociais é uma das principais contribuições dos espaços públicos à vida em sociedade e à negociação das diferenças. Entretanto, estudos sobre a segregação socioespacial têm se concentrado mais nos efeitos da localização das residências na restrição do contato entre membros de diferentes grupos sociais do que propriamente no potencial que os espaços públicos como praças possuem para estimular ou dificultar esses contatos. Além disso, os trabalhos que buscam este último objetivo costumam ser de contextos fora do Brasil e se concentrar na segregação racial e étnica, e não na socioeconômica. Neste trabalho, analisamos duas praças em Arapiraca, Alagoas, por meio de entrevistas em profundidade, buscando entender como acontecem os contatos entre membros de grupos sociais distintos e, principalmente, como e por que acontece a restrição desse contato. Os resultados mostram que há três categorias de motivos para a restrição de contato: por atributos morfológicos, por atributos socioeconômicos e por atributos individuais. A partir de um melhor entendimento sobre essas causas, podemos pensar políticas públicas, em diversos âmbitos, que nos permitam promover espaços que estimulem a copresença e a interação de pessoas de diferentes grupos socioeconômicos.

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Biografia do Autor

Laini Souza, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Alagoas, mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ).

Renato Tibiriçá de Saboya, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Renato Tibiriçá de Saboya é Professor Associado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina e docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) da UFSC. Foi subcoordenador (2012 a 2015) e coordenador (2016-2018) do PósARQ. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC (1997), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e Doutorado em Engenharia Civil (Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial) pela UFSC (2007). Foi professor visitante na Oxford Brookes University em 2020. Desenvolve pesquisa na área de morfologia urbana, configuração, segregação socioespacial, uso do solo e dinâmicas urbanas. Interessa-se também por questões epistemológicas e metodológicas da pesquisa científica, em especial validade do constructo e medição. É líder do Grupo de Pesquisa “Urbanidades: Forma Urbana e Processos Socioespaciais”. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 do CNPq.

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Publicado

08-04-2023

Como Citar

Santos, L. de S., & Tibiriçá de Saboya, R. (2023). Copresença e interação em espaços públicos em Arapiraca, Alagoas: a restrição do contato entre indivíduos de grupos sociais diferentes. Paranoá, 16(34), 1–21. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n34.2023.03

Edição

Seção

Projeto e Planejamento

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