Por um território terrestre da reserva extrativista marinha do Corumbau: o caso de Caraíva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.12

Palavras-chave:

Urbanismo participativo, sustentabilidade, padrões espaciais

Resumo

Este artigo, fruto do Projeto de Extensão e Ação Contínua ”“ PEAC do grupo “Periféricos, trabalhos emergentes”, da FAU/UnB em parceria com a UFSB, tem como objetivo apresentar soluções sustentáveis para as problemáticas presentes nas comunidades tradicionais da RESEX Marinha do Corumbau, tendo como estudo de caso a Vila de Caraíva, no extremo sul da Bahia. Essas comunidades vêm sofrendo com a ausência do território terrestre incluso no Plano de Manejo da reserva - o qual contempla somente a parte marítima costeira dessas comunidades, facilitando o processo de gentrificação e a perca da cultura e identidade tradicional do local. Essas soluções foram obtidas a partir de um processo participativo com a comunidade, por meio de entrevista semiestruturada, onde foram identificados os principais problemas da comunidade, a identidade local, os saberes existentes e os padrões espaciais presentes na Vila de Caraíva, sendo estes analisados de acordo com as dimensões de sustentabilidade social, cultural e emocional, econômica e ambiental. Além dos métodos e procedimentos para a aplicação dos princípios de sustentabilidade utilizados para solucionar a problemática, este artigo tem como produto final a elaboração de uma cartilha, que apresente para os moradores da região possíveis cenários de reabilitação sustentável, arquitetônica e urbanística, de forma didática, direta e que possa ser reproduzida futuramente pela própria comunidade.

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Publicado

17-12-2018

Como Citar

Ferreira, M. V. C., Andrade, L. M. S. de, & Menezes, P. D. R. de. (2018). Por um território terrestre da reserva extrativista marinha do Corumbau: o caso de Caraíva. Paranoá, 11(22), 172–181. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.12