O potencial da utilização da ferramenta de mapa de ruído em diferentes escalas de análise

Autores

  • Marina M. Cortês Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Lygia Niemayer

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n11.2014.12087

Palavras-chave:

Conforto acústico, Processo de projeto, Mapeamento sonoro, Simulação

Resumo

O mapeamento acústico é uma importante ferramenta de planejamento e controle do ruído urbano. Pode ser utilizado para diversos fins, dependendo da escala e objetivo do estudo. No Brasil, apesar do estado da arte das pesquisas nesta área, os métodos de simulação computacional de impacto sonoro não são exigidos nem mesmo para infraestruturas rodoviárias de grande porte. Além disso, é bastante comum ser utilizado no nível da escala municipal ou de uma área urbana, como em um bairro. Entretanto, o uso do mapa de ruído na escala da quadra, como ferramenta de auxílio nas decisões projetuais, ainda é bastante escasso. Assim, o artigo tem o objetivo demonstrar o potencial dessa ferramenta em diferentes escalas de avaliação. O campo experimental ocorre no Bairro de Petrópolis em Natal/RN, que a exemplo de outras cidades de médio porte, passa por acelerado crescimento urbano. Através do programa SoundPLAN, foram realizados estudos para todo o Bairro, previsões com modelos futuros para uma parcela do mesmo e verificado a influência de decisões iniciais de projeto. A pesquisa demonstra que os níveis sonoros atuais no Bairro já estão elevados, principalmente ao longo das vias arteriais e que a tendência da situação é se agravar no futuro. Além disso, no meio urbano, as edificações podem influenciar a propagação sonora tanto como barreiras, como objetos de reflexão. Para a gestão do ruído no edifício, as decisões de projeto devem ser pensadas juntas, pois a escolha da forma está intimamente ligada à implantação do edifício no lote.

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Como Citar

Cortês, M. M., & Niemayer, M. L. (2014). O potencial da utilização da ferramenta de mapa de ruído em diferentes escalas de análise. Paranoá, 7(11), 87–98. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n11.2014.12087

Edição

Seção

Projeto e Planejamento