Graduação tecnológica no Brasil: aproximações críticas preliminares
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v15i28.3528Palavras-chave:
Graduação tecnológica;, Dualismo educacional;, Crise estrutural do capitalResumo
O artigo busca explorar a problemática da educação profissional de nível superior de curta duração, denominada, no Brasil, de graduação tecnológica. De caráter introdutório e necessariamente sintético, traça um panorama sobre as políticas públicas nacionais no campo educacional, especificamente aquelas mais imediatamente direcionadas para os filhos de trabalhadores que demandam formação superior. Nesse sentido, busca contextualizar historicamente o surgimento e a evolução da graduação tecnológica de nível superior no país, indagando a respeito das mediações fundamentais que articulam o estabelecimento de tal modalidade de ensino ao processo de reprodução do capital no quadro de sua crise estrutural (Mészáros), sob o pressuposto crítico de que esse tipo menor de ensino ilustraria com folga o caráter aligeirado e reducionista atribuído ao conhecimento em todas as esferas da formação do trabalhador, além do que reeditaria, no nível superior, o histórico dualismo que atravessa a educação sob o poder do capital.
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