Gastronomia afro-religiosa

profissionalização de mulheres negras de axé

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.20088

Palavras-chave:

Candomblé, Educação profissionalizante, Gastronomia afroreligiosa, Mulheres negras

Resumo

Os candomblés brasileiros produzem a culinária dos Orixás. Ressignificam alimentos, temperos, técnicas e hábitos alimentares em símbolos identitários, como também, em fonte de renda e profissionalização, permitindo autonomia financeira de muitas mulheres negras de axé. Com o recorte específico da educação das relações raciais (Lei 10.639/2003), o texto indica a importância da gastronomia das divindades afro-brasileiras para uma educação profissionalizante. Mediante revisão bibliográfica e observação participante é possível demonstrar a relevância de práticas educativas desenvolvidas em terreiros de candomblés que fortalecem aprendizagens profissionais e o exercício da cidadania.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise M. Botelho, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professora Associada do Departamento de Educação; Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades - UFRPE/FUNDAJ; Líder do Grupo de Estudos em Educação, Culturas, Gênero e Sexualidades Audre Lorde - GEPERGES Audre Lorde. denise.botelho@ufrpe.br

Francineide Marques da C. Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestra em Educação, Culturas e Identidades - UFRPE/FUNDAJ; Pesquisadora do Grupo de Estudos em Educação, Culturas, Gênero e Sexualidades Audre Lorde - GEPERGES Audre Lorde. francineidemarques@gmail.com

Referências

BAIANAS do acarajé. Disponível em www.cultura.gov.br. Acesso em: 27 dez. 2010.
Rita Santos, a ‘baiana do acarajé’ que venceu a Fifa. BBC do Brasil em São Paulo.
Edição de 20/06/2013. Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/
noticias/2013/06/130620_baiana_acaraje_rita_santos_perfil_lgb. Acesso em
09/05/2016.
Linhas Críticas, Brasília, DF, v.23, n.52, p.664-676, jun. 2017 a set. 2017. 675
BRASIL. LEI Nº 12.206, DE 19 DE JANEIRO DE 2010. Disponível em http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12206.htm.Acesso em 08
de maio de 2016.
BRASIL. LEI Nº 12.519, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12519.htm.Acesso
em 08 de maio de 2016.
BRASIL. Instituto de Preservação Histórico Nacional. OYÀ DIGITAL. Disponível em
http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/2365. Acesso em 08/05/2016.
CANTARINO, Carolina. Baianas do acarajé: uma história de resistência in Revista
Eletrônica do Iphan. Disponível em: <http://www.dc.mre.gov.br/imagens-e-textos/
revista-textos-do-brasil/portugues/revista13-mat16.pdf>. Acesso: 27 dez.
LEAL, Cristian Oliveira Benevides Sanches e TEIXEIRA, Carmen Fontes. Comida
de rua: um estudo crítico e multirreferencial em Salvador, BA − Brasil in Revista
VISA em debate. Disponível em https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/
visaemdebate/article/view/410. Acesso em 07/05/2016.
SILVA, Vagner G. da. (Org.). Intolerância religiosa: impactos do neopentecostalismo no
campo religioso brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
SOARES, Cecília Moreira. As ganhadeiras: mulher e resistência negra em Salvador
no século XIX in Revista Afro-Asia. nº 17, 1996. Disponível em http://www.afroasia.
ufba.br/edicao.php?codEd=70. Acesso em 05/05/2016

Downloads

Publicado

07.12.2018

Como Citar

Botelho, D. M., & Santos, F. M. da C. (2018). Gastronomia afro-religiosa: profissionalização de mulheres negras de axé. Linhas Crí­ticas, 23(52). https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.20088

Edição

Seção

Dossiê: Currículos e Práticas educativas em espaços formais de educação

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.