Linguagem das selfies: virtualidade real e hibridação cultural
DOI :
https://doi.org/10.26512/les.v16i2.7479Mots-clés :
selfie, interação social, virtualidade real, hibridaçãoRésumé
Traçamos um percurso argumentativo que se inicia com o sentido da selfie e seu papel como prática cultural. Em seguida, demonstramos seu alojamento na cibercultura e retroação no ciberespaço em busca de sociabilidade ”“ interação social. Nesse processo, verifica-se que cibercultura e cultura linear encadeiam-se em uma complexa teia cultural, e, como tal, híbrida, já que suas dimensões se mesclam no momento da interação social. O ciberespaço não abre mão da localidade; e as interações sociais, mesmo em redes sociais, não deixam de lado o seu caráter cultural. Daí nossa proposta de uma virtualidade real como uma prática cultural em hibridação.
Téléchargements
Références
BARBOSA, A.; Cunha, E. T. Antropologia e imagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
BAUMAN, S. Globalização ”“ as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
BENJAMIN, W. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. Lisboa: Relógio d’Água, 2001.
BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
BRANDÃO, J. S. Dicionário mítico-etimológico. V.II, Rio de Janeiro: Vozes, 1991.
BROWN, P.; LEVINSON, S. C. Politeness. Some universals in language usage. Cambridge:Cambridge University Press, 1987.
BURKE, P. Hibridismo cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2003.
CANCLÍNI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar y salir dela modernid. Buenos Aires: Saudamericana, 1992.
CAPOBIANCO, L. E. Comunicação e literacia digital na Internet. Estudo etnográfico e análise exploratória de dados do Programa de Inclusão Digital Acessa SP ”“ PONLINE. Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação. Escola de Comunicação e Artes, pág. 216, Universidade de São Paulo, 2010.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DARWIN, C. On the origin of species. Cambridge, Massachussetts/London, England: Harvad University Press, 2001.
DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo, Perspectiva, 1973.
ESCOSTEGUY, A. C. D. Cartografias dos estudos culturais: uma versão latinoamericana. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010.
GRIMAL, P. Dictionnaire de la mythologie grecque et romaine. Paris: Presses Universitaires de France, 1979.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
HAUGH, M. Face and interaction. In: Bargiela-Chiappini, F.; Haugh, M. (Eds.). Special issue of Journal of Pragmatics. vol.42 (8), p. 2073-2171, Amsterdam: Elsevier, 2010.
KERN, D. O conceito de hibridismo ontem e hoje: ruptura e contato. In: Métis ”“ História & Cultura, vol. 3(6), pág. 53-70, 2004. Disponível em: www.ucs.br. Acesso em: 20 mar 2015.
HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores)
JAMENSON, F. Sobre os estudos culturais. In: Novos Estudos Cebrap, vol. 39, pág.11-44. São Paulo: Cebrap, 1994.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
_____. O que é virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.
_____. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed.34, 1993.
MAFFESOLI, M. O tempo retorna. Formas elementares da pós-modernidade. Rio de Janeiro: GEN e Forense Universitária, 2012.
_____. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 2000.
MARTELETO, R. M. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. In: Ciência da Informação, vol. 30(1), pág. 71-81. Brasília: 2001.
MARTIN-BARBERO, J. Dos meios à s mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.
Martins Ferreira, D. M. Meta-representação: representando a representação social e cultural. In: Carmo, C. M (Org.). Textos e práticas de representação. Curitiba: Ed. Honoris Causa, 2011, pág. 163-
192.
_____. Não pense, veja ”“ o espetáculo da linguagem no palco do Fome Zero. São Paulo: FAPESP/Annablume, 2006.
MELLO, L. G. Antropologia cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.
MEY, J. L. Adaptability in Human-Computer Interaction In: Mey, J.L. Concise encyclopedia of pragmatics. Amsterdam: Elsevier Ltda, 2006, pág. 7-13.
MUSSO, P. A filosofia em rede. In: Parente, A. (org.). Tramas de rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas de comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004, pág. 13-38.
NEGROPONTE, N. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Ovídio. Metamorfoses. 3, 339sqq. Disponível em: www.usp.br/verve/coordenadoes/raimundocarvalho. Acesso em: 1 fev 2015.
OXFORD English Dictionary (OED). Oxford: Oxford University Press, 2014.
PARENTE, A. Tramas de rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas de comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004.
PEIRCE, C. S. Semiótica. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
SANTOS, B. S. Discurso sobre as ciências. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SIMÕES, I. A. G. A sociedade em rede e a cibercultura: dialogando com o pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy na era das novas tecnologias de comunicação. In: Temática, n.5, maio 2009. Disponível em: www.insite.pro.br. Acesso em: 6 fev 2015.
SOBRINHO, P. J. Meu selfie: a representação do corpo na rede social Facebook. Artefactum, n. 1, 2014. Disponível em: www.artefactum.rafrom.com.br/artefactum ou www.revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos. Acessos em: 24 mar 2015.
SOUZA, A. Texto e cena: operações tradutórias da corporalidade, s/d. Disponível em: www.conexaodança.art.br. Acesso em: 13 dez 2006.
TOMAÉL, M. I. et al. Das redes sociais à inovação. Revista Ciência da Informação, vol. 34 (2), pág. 93-104, 2005. Disponível em: revista.ibict.br/índex.php/ciinf. Acesso em: 10 mar 2015.
VIRILIO, Paul. A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores/as mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.