Do discurso mítico ao discurso publicitário na propriedade da equivalência

Autores

  • Dina Maria Martins Ferreira Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v15i1.9181

Palavras-chave:

símbolo, durabilidade, equivalência, reconhecimento, tempo.

Resumo

Este artigo volta-se ao percurso do discurso mítico desde os tempos primevos até aos atuais, um percurso que se orienta pelo estudo de narrativas simbólicas e sua natureza. Nesse percurso, levanta-se a questão da repetição e  durabilidade de sentidos que constituem a natureza do símbolo, o que vai permitir reconhecer sua propriedade de equivalência. E nessa linha de produção de sentido, em gêneros diferentes ”’ literário, fílmico, publicitário ”’, o homem se reconhece tanto no tempo histórico quanto no tempo adquirido.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dina Maria Martins Ferreira, Universidade Estadual do Ceará

Dina Maria Machado Andréa Martins Ferreira (nome de autoria: Dina Maria Martins Ferreira) pós-doutora pela Université de Paris V, Réné Descartes, Sorbonne e Universidade Estadual de Campinas/Unicamp (2010), pós-doutora pela Universidade Estadual de Campinas/Unicamp (2002-2003), doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (1995). Sua produção bibliográfica é extensa: livros, capítulos de livros, organização de livros, artigos internacionais e nacionais. Suas principais obras: Nova Pragmática: Modos de Fazer (org.; cap.; prelo.); Imagens: o que fazem e significam (2010; org. cap.); O discurso Feminino e Identidade Nacional (2ª.ed., 2009; autoria solo); Não pense, veja: o espetáculo da linguagem no palco do Fome Zero (2006, autoria solo); Políticas em Linguagem: perspectivas identitárias (2006; org. e cap.). Atua nas áreas de políticas de representação, linguagens, prática científica. É líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) Pragmática Cultural, Linguagem e Interdisciplinaridade.  Filiação: Professor Visitante concursada, CLT, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Estadual do Ceará/UECE.

Referências

ANSART, P. Ideologias, conflito e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
BARTHES, R. Mithologies. Paris: Seuil, 1970.
BRANDÃO, J. de S. Mitologia grega. Volume I. 2ª.edição. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
DERRIDA, J. Gramatologia. 2ª.ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ELIADE, M. Imagens e símbolos. Ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. São Paulo: Martin Claret, 2005.
VERNANT, J. P. e VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1977.
FERNANDES, T. Mito midiático. Um sobrevôo teórico. Comunicação e culturas contemporâneas, Universidade Federal da Bahia, Facom, s/d.
KRESS, G. & van LEEUWEN, T. Reading Images: The grammar of visual design. London: Routledge, 2006.
MARTINS FERREIRA, D. M. Identidade feminina no espaço político: percurso simbólico na ecologia da linguagem. In: Rajagopalan, K. e Martins Ferreira, D. M. (orgs.) Políticas em
linguagem: perspectivas identitárias. São Paulo: Editora Mackenzie, 2006.
MORIN, E. Cultura de massa do século XX ”“ Neurose. 3ª. Edição. Rio de Janeiro: ForenseUniversitária, 1975.
RAJAGOPALAN, K. The world as a stage magic realism and the politics of representation. Anais do XXXI SENAPULLI, São José do Rio Preto: Unesp, 2000.
SILVA, D. E. G. A gramática da pobreza em práticas discursivas de atores sociais: uma perspectiva crítica. In: Plaza, J. e Fabrício, B. F. (Orgs.). Exclusão social e microrresistências: A centralidade das práticas discursivo-identitárias, p. 88-111. Goiânia: Cânone Editorial, 2013.
SILVA, D. E. G. Estudos críticos do discurso no contexto brasileiro: por uma rede de transdisciplinaridade. Eutomia, Revista de Literatura e Linguística, p. 224-243. Recife UFPE: 2012. www.revistaeutomia.com.br.

Downloads

Publicado

2014-06-23

Como Citar

Ferreira, D. M. M. (2014). Do discurso mítico ao discurso publicitário na propriedade da equivalência. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 15(1), 141–151. https://doi.org/10.26512/les.v15i1.9181

Edição

Seção

Artigos de pesquisa