PIGMENTOCRACIA E A EXPERIÊNCIA DO PRETERIMENTO NA HOMOSSEXUALIDADE NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v18i2.5796Palavras-chave:
sexualidade, racismo, Corporalidade, PigmentocraciaResumo
O racismo é sempre um tema atual, mas sua discussão fora da relevância de um processo histórico de naturalização cambaleia para a hipocrisia do politicamente correto. Supostamente, a cor da pele dentro de um sistema sócio-econômico de segregação informa a qualidade do sujeito, de sua índole, classe social e sexualidade. Cada um desses elementos é parte de uma complexa estrutura de dominação que produz subalternidades. O racismo enquanto prática social se sustenta no repertório do simbolismo corporal e nos modelos étnicos de afetividade. O presente artigo busca fomentar uma reflexão sobre as mudanças paradigmáticas pondo em foco as implicações da cor da pele na homossexualidade. Para tanto, criticamos o problema das subalternidades dispersas e dos objetivos difusos nos movimentos sociais, apontamos o papel desempenhado pela grande mídia na institucionalização de identidades e discutimos sobre a experiência do preterimento na homossexualidade negra como um efeito da homonormatividade sub-hegemônica.
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