Estudo sobre a situação histórica e a identificação étnica dos tapuios do Carretão/Goiás

Autores/as

  • Cristhian Teófilo da Silva Universidade de Brasília

Palabras clave:

Etnicidade. reconhecimento étnico. políticas indigenistas.

Resumen

Ao se reconhecer a situação identitária dos tapuios como uma situação de “caboclismo”, pode-se compreender porque os tapuios são representados pelos agentes indigenistas como ocupando o extremo oposto de uma curva de indianidade que partiria dos mais “autênticos”, “puros” ou “selvagens” de um lado, se fechando, no outro lado deste continuum, nos mais “integrados” ou “assimilados” à sociedade nacional. É que estes não seriam mais índios, e sim “caboclos”, “tapuios” (no sentido regional), “trabalhadores nacionais” (no sentido do Serviço de Proteção aos Índios ”“ órgão que antecede a FUNAI na promoção de um indigenismo burocrático-rotinizado). Por outro lado, a caracterização do “caboclo” proposta por Cardoso de Oliveira nos permite reconhecer os tapuios como a expressão mesma da permanência de uma condição étnica em oposição ao branco. (Cardoso de Oliveira, 1996: 141) 

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Biografía del autor/a

Cristhian Teófilo da Silva, Universidade de Brasília

Antropólogo e Professor Adjunto III da Universidade de Brasília (UnB). Bolsista de Produtividade em Pesquisa - Nível 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Pesquisador Associado do Centre Interuniversitaire d'Études et de Recherches Autochtones/Interuniversity Centre for Aboriginal Studies and Research (CIÉRA) da Université Laval (ULaval).

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Publicado

2013-12-20

Cómo citar

SILVA, Cristhian Teófilo da. Estudo sobre a situação histórica e a identificação étnica dos tapuios do Carretão/Goiás. Interethnic@ - Revista de Estudios en Relaciones Interétnicas, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 1–73, 2013. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/interethnica/article/view/11521. Acesso em: 21 nov. 2024.

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