Pós-modernidade e ensino de línguas estrangeiras: tendências e desafios
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v9i1.813Palabras clave:
Pós-modernidade;, Ensino/Aprendizagem de línguas estrangeiras;, Linguística aplicadaResumen
Muito tem sido discutido acerca das mudanças que caracterizam o tempo presente, bem como suas consequências para a forma como o processo de ensino/aprendizagem de línguas deve ser entendido. Parece consenso a necessidade de que ensinar línguas estrangeiras (LEs) se desenvolva hoje sob uma perspectiva crítica, levando em consideração que o tempo pós-moderno, a partir da caracterização de autores como Hall (2003), Giroux (1999) e Bauman (2001), dentre outros, lança questionamentos sobre o que é ciência, quem é o sujeito e também sobre os cânones que tradicionalmente trazem respostas fixas e pré-concebidas acerca do que envolve a vida social. Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo de apresentar uma discussão teórica acerca de algumas características que constituem o que se pode chamar de momento pós-moderno, a fim de focalizar desafios que se põem ao ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, mais especificamente em relação a três aspectos: o status das LEs, a questão das identidades e o lugar chamado sala de aula.
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