A construção de uma rede colaborativa de formação de professores de línguas

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.26512/rhla.v20i1.34632

Mots-clés :

Formação inicial e continuada de professores de línguas, Estágio supervisionado, Rede colaborativa de formação docente, Educação linguística

Résumé

Este artigo objetiva discutir a importância do trabalho colaborativo para a formação inicial e continuada de professores de línguas, tendo como recorte as ações formativas no curso de extensão universitária Estágio Supervisionado em Línguas como Espaço Colaborativo de Formação Inicial e Continuada de Professores, realizado em 2019 na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Entre os resultados dessas ações está a construção de uma Rede Colaborativa de Formação de Professores de Línguas (RCFPL), entre professoras formadoras da UFPR e professoras da educação básica. Este texto fundamenta-se em perspectivas de educação linguística (CAVALCANTI, 2006; SCHLATTER, 2013) que levam em consideração o trabalho colaborativo por meio de práticas como co-ensino e coaching (CUNHA, 2016; NOGUEIRA, 2011). Como conclusão, são apontadas reflexões sobre os limites e as potencialidades dessa experiência, além da relevância de práticas colaborativas na formação inicial e continuada de professores de línguas.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

BACHARACH, N. L.; HECK, T. W.; DAHLBERG, K. Changing the face of student teaching through co-teaching. Action in Teacher Education, v. 32. n. 1, p. 3-14, 2010.

BARCELOS, A. M. F. Ser professor de inglês: crenças, expectativas e dificuldades dos alunos de Letras. In: VIEIRA ABRAHÃO, M. H. (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. Campinas: Pontes Editores: ArteLíngua, 2004. p. 11-29.

BONINI, A. [Conversa com] Adair Bonini. In: SILVA, K. A.; ARAGÃO, R. C. (Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 33-42.

BURBULES, N. C.; TORRES, C. A. Globalization and education: critical perspectives. New York: Routledge, 2000.

CANAGARAJAH, A. S. Translingual practice: global Englishes and cosmopolitan relations. New York: Routledge, 2013.

CANAGARAJAH, A. S. In search of a new paradigm for teaching English as an international language. TESOL Journal, v. 5, n. 4, p. 767-785, 2014.

CAVALCANTI, M.C. Educação linguística na formação de professores de línguas: intercompreensão e práticas translíngues. In: MOITA LOPES, L.P. (Org.). Linguística Aplicada na modernidade recente: Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013. p. 211-226.

CELANI, M. A. A. Um programa de formação continuada. In: ____. (Org.). Professores e formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas: Mercado de Letras, 2003. P. 19-36.

CELANI, M. A. A. Apresentação. In: TELLES, J. A. (Org.) Formação inicial e continuada de professores de línguas: dimensões e ações na pesquisa e na prática. Campinas: Pontes, 2009. p. 9-12.

CUNHA, A. G. Coaching instrucional. : São Paulo: Parábola, 2016.

COOK, L.; FRIEND, M. Co-teaching: Guidelines for creating effective practices. Focus on Exceptional Children, v. 28, n. 3, p. 1-17, 1995.

FREIRE, P. Reading the world and reading the word: an interview with Paulo Freire. Language Arts, v. 62, n. 1, p. 15-21, January 1985. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/41405241?origin=JSTOR-pdf&seq=1> Acesso em: 20 abr. 2018.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

FRIEND, M. Welcome to co-teaching 2.0. Educational Leadership, v. 73, n. 4, p. 16-22, December 2015/January 2016.

GARCEZ, P. M.; SCHULZ, L. Olhares circunstanciados: etnografia da linguagem e pesquisa em Linguística Aplicada no Brasil. D.E.L.T.A., São Paulo, v. 31, n. 4, p. 1-34, 2015.

GIL, G. [Conversa com] Gloria Gil. In: SILVA, K. A.; ARAGÃO, R. C.(Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes, 2013. p. 123-130.

GIMENEZ, T. N. [Conversa com] Telma Gimenez. In: SILVA, K. A.; ARAGÃO, R. C. (Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes, 2013. p. 349-359.

HIBARINO, D. A. Vivências da agência docente nas aulas de língua inglesa no contexto do ProFIS-Unicamp. 272f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2018.

IFA, S. Estágio supervisionado de língua inglesa: experiências significativas para a construção de conhecimento sobre prática docente. Estudos Linguísticos e Literários, n. 50, p. 100-119, jul.- dez. 2014

JORDÃO, C. M.[Conversa com] Clarissa Menezes Jordão. In: SILVA, Kleber Aparecido; ARAGÃO, Rodrigo Camargo (Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes, 2013. p. 77-91.

LEFFA, V. J. Metodologia do ensino de línguas. In: BOHN, Hilário; VANDRESEN, Paulino. (Org.). Tópicos de linguística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: UFSC, 1988. v. 1, p. 211-236.

KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. p. 129-148.

MAHER, T. J. M. A educação do entorno para a interculturalidade e o plurilinguismo. In: KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. C. (Org.). Linguística aplicada: suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007. p. 255-270.

MATEUS, E. [Conversa com] Elaine Mateus. In: SILVA, K. A.; ARAGÃO, R. C. (Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes, 2013. p. 93-111.

MENEZES DE SOUZA, L. M. T. Para um redefinição de letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R. F.; ARAÚJO, V. A. (Org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paço Editorial, 2011. p. 128-140.

MENEZES DE SOUZA, L. M. T.; MONTE MÓR, W. Orientações curriculares para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias – conhecimentos de línguas estrangeiras. Brasília: Ministério da Educação /Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em: 16 mai. 2020.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de linguística aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

MONTE MÓR, W. Minicurso: Visões de Sociedade, Sujeito e Línguas na Perspectiva do Letramento Crítico. 12o Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada (CBLA). Vitória, 2019.

NOGUEIRA, M. O. S. Práticas colaborativas na escola: coaching e mentoring na (trans)formação do professor de línguas. 2011. 145f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

NÓVOA, A. Antônio Nóvoa e a importância de rever a formação dos professores. Fevereiro 2010. Entrevista disponível em: <http://www.inclusive.org.br/arquivos/13881>. Acesso em: 17 mai. 2020.

ORTENZI, D. I. B. G.; MATEUS, E. F.; REIS, S. Alunas formandas do curso de Letras Anglo-Portuguesas: escolhas, marcos e expectativas. In: GIMENEZ, Telma. (Org.) Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Ed. UEL, 2002. p. 143-155.

PERRENOUD, P. Da reflexão na essência da ação a uma prática reflexiva. In: _____. A prática reflexiva no ofício do professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. p. 29-45.

PODSEN, I.; DENMARK, V. Coaching and mentoring first-year and student teachers. New York: Routledge, 2007.

RAJAGOPALAN, K. Língua estrangeira e autoestima. In: ____. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003. p. 65-70.

RENNER, B. Help me to help us: peer coaching como ferramenta para a formação continuada do professor de inglês como língua estrangeira. 2015. 150f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

SABOTA, B.; SILVESTRE, V. P. V. Pesquisa-ação e formação: convergências no estágio supervisionado de língua inglesa. Anápolis: Editora UEG, 2017.

SANTOS, G. Coaching na educação: contexto, aplicação e possibilidades para professores. Disponível em: https://issuu.com/gracasantos8/docs/artigo_coaching_na_educa____o_gra__.

SCHLATTER, M. [Conversa com] Margarete Schlatter. In: SILVA, K. A.; ARAGÃO, R. C. (Org.). Conversas com formadores de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas: Pontes, 2013. p. 187-199.

SCHÖN, D. The reflective practitioner: how professionals think in action. New York: Basic Books, 1983.

SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.

SOUSA SANTOS, B. Globalizations. Theory Culture Society, v. 23, n. 2-3, p. 393-399, 2006.

TELLES, J. A. (Org.) Formação inicial e continuada de professores de línguas: dimensões e ações na pesquisa e na prática. Campinas: Pontes, 2009.

USHER, R.; EDWARDS, R. Postmodernism and education. New York: Routledge, 2004.

WALESKO, A. M. H. Formação inicial e o mito do “falante nativo”: construções identitárias de professores de inglês em uma comunidade de prática. 317f. (Doutorado em Letras) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.

Téléchargements

Publié-e

2021-04-30

Comment citer

Walesko, A. M. H., & Hibarino, D. A. (2021). A construção de uma rede colaborativa de formação de professores de línguas. Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, 20(1), AG2. https://doi.org/10.26512/rhla.v20i1.34632