“O Triste fim de Eugeninha no Asilo Bom Pastor”:

as representações de gênero nas narrativas sensacionais da imprensa carioca da Primeira República

Autores

  • Marilia Rodrigues de Oliveira PUC-RJ

DOI:

https://doi.org/10.26512/hh.v3i5.10836

Palavras-chave:

Imprensa Criminal, Narrativas Sensacionais, Moral, Gênero, Emancipação Feminina

Resumo

No final do século XIX, os crimes considerados como de “sensação” começavam a ocupar grande espaço nas páginas dos periódicos cariocas. Seria justamente neste espaço que as trajetórias femininas de Eugênia Brandão e Edina do Nascimento se cruzariam. Com a suspeita de que o marido de Edina a teria assassinado para casar-se com a irmã da vítima, a repórter Eugênia Brandão ingressou em sigilo no Asilo Bom Pastor com o intuito de entrevistar a amante que se encontrava ali internada. Através deste caso, este artigo tem como objetivo analisar como, ao construírem as narrativas de crime, os jornalistas lançavam mão de uma gramática emocional e de uma estética melodramática para criarem diferentes representações de gênero que transgrediam e reiteravam padrões normativos de moralidade até então considerados bem definidos.

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Biografia do Autor

Marilia Rodrigues de Oliveira, PUC-RJ

Marilia Rodrigues de Oliveira é bacharel e licenciada em Historia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011), mestre pelo Programa de Pos- Graduação de Historia Social da Cultura da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) com a dissertação "'A tragédia da rua Januzzi': narrativas sensacionais, justiça, ciência e moral no Rio de Janeiro da Primeira República" (2014). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Historia Social da Cultura na Pontificia Universidade Catolica.

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Publicado

2018-07-30

Como Citar

Oliveira, M. R. de. (2018). “O Triste fim de Eugeninha no Asilo Bom Pastor”:: as representações de gênero nas narrativas sensacionais da imprensa carioca da Primeira República. História, histórias, 3(5), 111–130. https://doi.org/10.26512/hh.v3i5.10836