Criatividade e Grafos Existenciais em C. S. Peirce

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DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i3.28453

Parole chiave:

lógica diagramática; dedução; criatividade; Charles S. Peirce; grafos existenciais

Abstract

O raciocínio lógico dedutivo é comumente definido como analítico e explicativo, no sentido em que nada acrescenta, em sua conclusão, além daquilo já contido nas premissas do argumento. Contudo, duas importantes conclusões da filosofia da lógica de Charles S. Peirce contestam essa suposta trivialidade do raciocínio dedutivo: (i) dedução é matéria de experimento e observação; e (ii) dedução é um tipo de raciocínio diagramático. O objetivo deste trabalho é mostrar com essas duas conclusões estão interligadas e como, juntas, podem elucidar aspectos criativos da lógica. Para isso, serão discutidas as seguintes teses. Primeiro, a prova dedutiva inclui uma etapa criativa (Peirce a chama de dedução teoremática) que explica como um raciocínio analítico pode, em alguns casos, ser surpreendente em suas conclusões. Segundo, sistemas formais que incluem representações diagramáticas, como os Grafos Existenciais, são mais eficientes em representar inferências dedutivas do tipo teoremáticas.

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Biografia autore

José Renato Salatiel, Universidade Federal do Espírito Santo, UFES

Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pesquisa na área de Filosofia, com ênfase em Lógica e Epistemologia.

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Pubblicato

2020-01-26

Come citare

SALATIEL, José Renato. Criatividade e Grafos Existenciais em C. S. Peirce. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 243–265, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v7i3.28453. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/28453. Acesso em: 23 nov. 2024.