Da violência intrínseca do cristianismo
três interpretações politeístas contra o monoteísmo cristão
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v12i1.52390Palavras-chave:
Cristianismo. Filosofia da Religião. Monoteísmo. Politeísmo. Teologia.Resumo
O seguinte texto é uma tentativa de sistematizar algumas leituras sobre a natureza do monoteísmo cristão sob a perspectiva de três pensadores que coincidem seus esforços na defesa do politeísmo como alternativa política, ontológica e ética: Edward Butler, Odo Marquard e Nego Bispo. Nesse sentido, o texto serve como introdução e convite para uma leitura cruzada de suas ideias na medida em que, trilhando formações e pontos de partidas diferentes - o primeiro um filósofo preocupado em resgatar a politeísmo como parâmetro para a Filosofia da religião, o segundo um pensador interessado em na teologia política politeísta, o terceiro uma liderança quilombola em luta pela descolonização através do pluralismo do universo -, todos identificam uma forma de violência constitutiva e necessária para a coerência do monoteísmo.
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Referências
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