Justiça, liberdade e igualdade no pensamento político moderno

Autores/as

  • Ligia Pavan Baptista Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v2i2.12475

Palabras clave:

Justiça, Liberdade, Igualdade, Contratualismo, Filosofia moderna

Resumen

Em sua obra República, Platão define a cidade ideal e, portanto,  justa, como aquela construída de acordo com as diferentes características naturais de seus cidadãos. Na Callipolis, os seres humanos estariam divididos em categorias de acordo com suas características naturais e deveriam ocupar na polis diferentes postos, de acordo com tais categorias.  A desigualdade natural é o paradigma da análise política, desde a Grécia clássica, permanecendo durante toda a Idade Média, até a modernidade, que introduz, sobretudo no pensamento contratualista/iluminista dos séculos XVII e XVIII, a  premissa de que todos os seres humanos devem ser, por natureza, considerados livres e iguais. Analisaremos a questão da justiça no pensamento político moderno, tendo em vista, sobretudo, os fundamentos dos princípios da igualdade e da liberdade.

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Biografía del autor/a

Ligia Pavan Baptista, Universidade de Brasília - UnB

Pós-doutorado em Relações Internacionais - Universidade de Brasília (2005); Doutora (2003), Mestre (1995) e Bacharel (1984) em Filosofia com ênfase em Ética e Filosofia Política, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Especialista em Estudos da Paz e Resolução de Conflitos pela European University Center for Peace Studies (Áustria). Professora de Ética e Filosofia Política da Universidade de Brasília.

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Publicado

2015-05-01

Cómo citar

BAPTISTA, Ligia Pavan. Justiça, liberdade e igualdade no pensamento político moderno. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 62–69, 2015. DOI: 10.26512/rfmc.v2i2.12475. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12475. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos