(Bio)police

Between the Exercise of Sovereignty and the Birth of a Political Rationality in Michel Foucault’s History of Governmentality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v10i1.47752

Keywords:

Biopolitics. Governmentality. Political Rationality. Police. (Bio)Police.

Abstract

Foucault coined the term biopolitics when thinking about political philosophy, this concept designates a double path: a) anatomo-politics (regulation of bodies) and b) biopolitics of the population (massification of behaviors). Among these notions, the police emerges: a device that is an apparatus of discipline and a state apparatus and characterizes modern political rationality as a “political technology of doctors” between the 17th and 18th centuries (Classical Era). This work, therefore, focuses on investigating the notion of police in Foucault’s writings from the prism of a genealogy of the police as a bio-police and questioning whether this idea is born as 1) a device of repression, as one thinks, or 2) advocates a technique of improving state sovereignty and strengthening the state within the state. In this work we defend the second hypothesis.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

João Jânio da Silva Lira, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Filosofia pelo PPG-Filo (Capes 4) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui licenciatura em Gilosofia pela Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM). É integrante do VIRTUS: Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos, programa institucional e Grupo de Pesquisa (UFPE/CNPq). Tem interesse em filosofia contemporânea, filosofia política, Direitos Humanos e temas interligados a questão do sujeito; atualmente estuda a relação entre polícia e biopolítica no pensamento de Michel Foucault. Tem experiência em educação, com ênfase em ensino de filosofia. É professor de filosofia da Secretaria de Educação do Estado de Alagoas (SEDUC-AL) onde também desenvolve estudo e ensino sobre Cultura de paz e Filosofia Decolonial.

Sandro Cozza Sayão, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande (1996), Especialização em Educação à Distância pela UFMT, Mestrado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (1999), Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006) e Pós-doutorado pela Université de Paris. Atualmente é professor Associado III do Departamento de Filosofia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco e Enseignant-checheur de L'Université Paris Nanterre. Atua no programa de Pós-Graduação strictu senso em Filosofia da UFPE. É Coordenador do Programa VIRTUS: Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos da UFPE. Coordena ainda os projetos de pesquisa Eureka: meios heurísticos e a construção do novo e Grupo de Pesquisa Virtus no CNPQ, ambos aprovados e com financiamento. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: Segurança Pública, Defesa Social, Filosofia Contemporânea, Ética, Ética da alteridade e Direitos Humanos. Atualmente trabalha diretamente com temas ligados aos agentes de Defesa social e Segurança Pública - Polícia Civil e Militar - do Estado de Pernambuco, a frente de projetos com financiamento pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação e do Governo do Estado de Pernambuco pela Secretaria da Mulher do Estado. Nesse contexto, tem se dedicado a estabelecer os vínculos que colocam todas essas questões direcionadas à salvaguarda da vida e ao zelo pelos Direitos Humanos, bem como relacionando esses à interpretação levinasiana do que é a Justiça. Tem diversos trabalhos orientados tanto à nível de especialização, mestrado e doutorado na sua maior parte em Direitos Humanos e em Filosofia. Seu livro Infantil Tudo tem Cor ganhou prêmio na Bienal Internacional do Livro na Sérvia, sendo adquirido pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde num acordo entre Brasil e Cabo Verde coordenado pelo Itamaraty. 

References

CANDIDO, L. F. M. Genealogia da biopolítica: uma leitura da analítica do poder em Michel Foucault. 240 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2013.

CASTRO, E. “La noción de policía en los trabajos de Michel Foucault: objeto, límites, antinomias”. In: Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, 2019, v. 46, n. 2, pp. 185-206. Disponível em: <https://revistas.unal.edu.co/index.php/achsc/article/view/78218textoCompletoXML>. Acessado [27/11/2021].

FOUCAULT, M. “The political technology of individuals”. In: Michel Foucault, LUTHER, H. MARTIN, H. G; PATRICK, H. (eds.), Technologies of the Self: A Seminar with Michel Foucault. University of Massachusetts Press, 1988, pp. 145-162.

FOUCAULT, M. “‘Omnes et singulatim’: towards a criticism of political reason”. In. Omnes et singulatim: uma crítica da razão política. In: MCMURRIN, S. (ed.). The tanner in lectures in human values, Trad. P. E. Dauzat: Universidade de Stanford, 10 e 16 de outubro de 1979, t. II. Salt Lake City, University Utah Press. 1981, pp. 223-254.

FOUCAULT, M. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). Edição estabelecida por Michel Senellart sob a direção de François Ewald e Alessandro Fontana; tradução Eduardo Brandão; revisão da tradução Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

LACERDA ARAÚJO, I. “Foucault, para além de ’Vigiar e punir’”. Revista de Filosofia Aurora, v. 21, n. 28, pp. 39–58, 2009. DOI: 10.7213/rfa.v21i28.1135. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/1135. Acessado em: [16/04/2022].

Published

2022-04-30

How to Cite

DA SILVA LIRA, João Jânio; COZZA SAYÃO, Sandro. (Bio)police: Between the Exercise of Sovereignty and the Birth of a Political Rationality in Michel Foucault’s History of Governmentality. Journal of Modern and Contemporary Philosophy, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 271–279, 2022. DOI: 10.26512/rfmc.v10i1.47752. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/47752. Acesso em: 30 jun. 2024.