Programa de uma filosofia da linguagem racionalista: Ã guisa de uma (re)atualização do Crátilo de Platão
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v1i1.8537Palavras-chave:
Linguagem, Nome, Verdade, PlatãoResumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir algumas das teses centrais de Platão no diálogo Crátilo concernentes à teoria da verdadeira nomeação. Mais precisamente, pretende-se discutir a contra-perspectiva de Sócrates à perspectiva de Hermógenes, no mencionado diálogo, acerca do estatuto do “nome” na verdadeira significação das coisas. Dessa contra-perspectiva surge a proposta segundo a qual uma teoria da verdadeira significação das coisas não pode ser fundada por uma “linguagem natural”, mas unicamente por uma “linguagem” purificada de qualquer conteúdo sensível.
Downloads
Referências
BORSCHE, Tilman. Was etwas ist: Fragen nach der Wahrheit de Bedeutung bei Platon, Augustin, Nikolaus von Kues und Nietzsche. München: Wilhelm Fink Verlag, 1992.
Cahier du Groupe de Recherches sur la Philosophie e le Language: No6 et 7. Philosophie du language et grammaire dans l’antiquité. Vários autores. Bruxelles: Éditions Ousia, 1986.
CASSIRER, E. A filosofia das formas simbólicas: a linguagem. Trad. Marion Fleischer. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
COSERIU, Eugenio. Geschichte der Sprachphilosophie von der Antike bis zur Gegenwart.2 Bde. Stuttgart: UTB, 2003.
KRAUS, M. Name und Sache: Ein Problem im frühgrieschichen Denken. Amsterdam: Verlag B. R. Grüner, 1987.
PLATON. Werke. Bearbeitet von Klaus Widda. Deutsche Übersetzung von Hyeronimus Müller und Friedrich Schleiermacher. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1972.
PLATÃO. Teeteto e Crátilo. Trad. Carlos Alberto Nunes. Pará: Editora da UFPA, 2001.
SIMON,Josef. Sprachphilosophie. Freiburg/München. Verlag Karl Alber, 1981.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da primeira publicação para a revista. Em virtude dos artigos aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.