A Política do Materialismo em Thomas Hobbes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v10i2.43972

Palavras-chave:

Thomas Hobbes. Política. Materialismo. Filosofia Moderna. Filosofia Política.

Resumo

Hobbes cria uma interpretação da política com bases completamente materialistas. Sua ontologia materialista nega a existência das essências separadas da metafísica tradicional, implicando também na negação da ideia aristotélica da política enquanto natureza essencial do ser humano. Ao contrário, o filósofo inglês mostra que a política é criada pelos indivíduos a partir das disputas pelo poder, o qual é um meio de sintetizar objetos e relações a fim de satisfazer os desejos humanos. Neste aspecto, a política visa satisfazer as necessidades concretas do ser humano e o próprio poder é uma expressão da atividade humana, antes de ser político, existindo apenas enquanto consegue manter a proteção efetiva aos cidadãos, pois sua existência depende da sua efetividade material.

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Biografia do Autor

David Emanuel de Souza Coelho, Universidade do Estado do Mato Grosso, Unemat

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat).

Referências

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FRATESCHI, Yara. A Física da Política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas:

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Publicado

31-08-2022

Como Citar

DE SOUZA COELHO, David Emanuel. A Política do Materialismo em Thomas Hobbes. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 199–222, 2022. DOI: 10.26512/rfmc.v10i2.43972. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/43972. Acesso em: 27 abr. 2024.