Ensaio para uma Teoria da Crença segundo a Concepção Tripartite do Tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i2.28986

Palavras-chave:

verificação, justificação, tempo, convenção, contextualismo

Resumo

O presente artigo tem como principal objetivo a tentativa de pensar a possibilidade de uma teoria da crença entendida como dividida em diferentes modalidades temporais: presente, passado e futuro. Tendo em vista os trabalhos desenvolvidos por Tarski e Popper acerca do problema da verdade e teorias pragmáticas da linguagem como a de Habermas e Austin, gostaríamos de testar os limites da concepção de verdade enquanto correspondência em relação a uma concepção tripartite do tempo, ou seja, nos perguntamos acerca da validade daquela concepção de acordo com a diferente modalidade temporal dos enunciados. Em um primeiro momento, analisamos os fatores para que um enunciado se torne objetivo, isto é, válido para além do âmbito subjetivo, de acordo com a concepção usual de tempo, para em seguida apresentar alguns exemplos de uso prático das modalidades temporais dos enunciados na fala cotidiana, e em algumas instituições públicas regidas por regras aceitas coletivamente. Por fim, nos perguntamos se as mudanças de paradigma em relação à nossa concepção de tempo seriam fatores chave no que diz respeito à determinação das regras de validação dos enunciados que o têm como referência, e as consequências práticas desse tipo de enunciado.

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Publicado

31-12-2020

Como Citar

FEITOSA, João Renato Amorim. Ensaio para uma Teoria da Crença segundo a Concepção Tripartite do Tempo. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 333–353, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v8i2.28986. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/28986. Acesso em: 26 dez. 2024.