Crítica bergsoniana ao dualismo na tradição

Autores

  • Edvan Aragão Santos Universidade Federal de Sergipe - UFS, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v4i2.12548

Palavras-chave:

Dualismo, Ontologia, Duração, Espaço, Devir

Resumo

Este artigo tem como objetivo expor a crítica de Henri-Bergson ao dualismo na tradição filosófica. Nosso intuito é demonstrar que Bergson se diferencia fundamentalmente do dualismo e da perspectiva ontológica da tradição filosófica - ainda que se utilize em toda sua obra de dualismos que aparecem sob a forma do método. Bergson se contrapõe, sobretudo, ao privilégio do ser transcendental enquanto forma estática e imóvel conferida pelo Platonismo e endossa sua crítica à tradição em um debate constante com o famoso paradoxo da corrida entre Aquiles e a Tartaruga do filósofo grego Zenão de Eléia. Ao desvelar os problemas do Platonismo e da escola de Eléia, Bergson pretende nos revelar uma ontologia do devir e do movimento. 

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Biografia do Autor

Edvan Aragão Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Mestre em Filosofia - UNIFESP.

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Publicado

21-05-2017

Como Citar

SANTOS, Edvan Aragão. Crítica bergsoniana ao dualismo na tradição. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 23–36, 2017. DOI: 10.26512/rfmc.v4i2.12548. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12548. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos