Crença e razão na fenomenologia de Husserl

Autores

  • Martina Korelc Universidade Federal de Goiás - UFG

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v3i2.12510

Palavras-chave:

Crença, Razão, Teleologia, Ser

Resumo

O texto analisa o conceito de crença [Glaube]e sua relação com a razão na fenomenologia de Husserl, sob três aspectos. Primeiramente, a partir da concepção da razão como essência e telos do homem e da concepção da filosofia como o modo de vida que lhe corresponde e que exige a crença na razão. Em segundo lugar é analisada a crença como posição de ser e a sua legitimação pela razão. O último aspecto analisado é o da implição da crença em Deus na elucidação da exigência da vida ética para o sentido racional da existência no mundo. A concepção teleológica da vida da subjetividade e intersubjetividade marca a compreensão da relação entre crença e razão; esta última é alargada de modo a permitir pensar uma originária unidade entre as suas dimensões teórica e prática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Martina Korelc, Universidade Federal de Goiás - UFG

Possui graduação em Pedagogia Especial Para Portadores de Deficiência - Univerza v Ljubljani (1991), bachalerado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguêsa (1996), licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (1999), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (2001) e doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006). Fez o estudo pós-doutoral no Husserl-Archiv Freiburg da Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (2010-2011). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Goiás, atuando principalmente nos temas de fenomenologia, metafísica e ética.

Referências

BRAINARD, M. Belief and its Neutralization. Husserl’s System of Phenomenology in Ideas I. New York: State University of New York Press, 2002.

HUSSERL, E. Aufsätze und Vorträge (1922-1937). (Hua XXVII). Th. Nenon, H.R. Sepp (Hrsg.). Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1989. Tradução portuguesa parcial P. M. S. Alves. Europa: Crise e renovação. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2014.

_____. Cartesianisce Meditationem und Pariser Vorträge. (Hua I). S. Strasser (Hrsg.). Haag: Martinus Nijhoff, 1973. Tradução portuguesa P. M. S. Alves. Meditações cartesianas e Conferências de Paris. R i o d e Ja n e i r o : Fo r e n s e Universitária, 2013.

_____. Die Krisis der europäischen Wissennschaften und die transzendentale Phänomenologie. (Hua VI). M. Biemel (Hrsg.). Haag: Martinus Nijhoff, 1954. Tradução portuguesa D. F. Ferrer. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

_____. Erfarhung und Urteil. Untersuchungen zur Genealogie der Logik. L. Landgrebe (Hrsg.). Prag: Academia Verlagsbuchhandlung, 1939.

_____. Erste Philosophie (1923/4).Zweiter Teil: Theorie der phänomenologischen Reduktion (Husserliana VIII). R. Boehm (Hrsg.). The Hague: Martinus Nijhoff, 1959.

_____. Grenzprobleme der Phänomenologie. Analysen des Unbewusstseins und der Instinkte. Metaphysik. Späte Ethik. Texte aus dem Nachlass (1908”“1937). (Hua XLII) R. Sowa und Th. Vongehr (Hrsg.). Dordrecht: Springer, 2013

_____. Ideen zu einer reinen Phänomenologie und phänomenologischen Philosophie. Erstes Buch:Allgemeine Einführung in die reine Phänomenologie. (Hua III) Haag: Martinus Nijhoff, 1952. Tradução portuguesa M. Suzuki. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia f e n o m e n o l ó g i c a : i n t r o d u ç ã o g e r a l à fenomenologia pura. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2006.

_____. Phantasie, Bildbewusstsein, Erinnerung. Zur Phänomenologie der anschaulichen Vergegenwärtigungen. Texte aus dem Nachlass (1898-1925). (Hua XXIII) E. Marbach (Hrsg.). The Hague: Martinus Nijhoff, 1980.

_____. Vorlesungen über Ethik und Wertlehre.1908-1914 (Hua XXVIII). U. Melle (Hrsg.). The Hague, Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 1988.

LANDGREBE, L. Der Weg der P h ä n o m e n o l og i e . D a s P r o bl e m e i n e r einsprünglichen Erfahrung. Gütersloh: Gutersloher Verlagshaus Gerd Mohn, 1963.

NI, L. Seinsglaube in der Phänomenologie Edmund Husserls. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1999.

Downloads

Publicado

09-03-2016

Como Citar

KORELC, Martina. Crença e razão na fenomenologia de Husserl. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 33–52, 2016. DOI: 10.26512/rfmc.v3i2.12510. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12510. Acesso em: 29 mar. 2024.