A obra de Kierkegaard e seu lugar na história da filosofia moderna

Autores

  • Rodrigo de Souza Dantas Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v2i1.12441

Palavras-chave:

Dialética, Experiência, Indivíduos, História

Resumo

Este artigo visa situar o significado da obra de Kierkegaard no contexto da história da filosofia moderna. Após caracterizar os momentos determinantes da história da filosofia moderna em suas relações dialéticas com o processo histórico numa época de desenvolvimento revolucionário da sociedade, o artigo reconstitui os argumentos de Kierkegaard em torno da oposição absoluta e não dialética entre a experiência vivida dos indivíduos e o saber racional para apresenta- los como um momento determinado do desenvolvimento da filosofia moderna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo de Souza Dantas, Universidade de Brasília - UnB

Graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994). Doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Foi professor de Filosofia do Ensino Médio no Centro Educacional Anísio Teixeira (CEAT-RJ) em 1991-92..Foi professor substituto no Departamento de Filosofia da UFRJ (1995). Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília desde 1995. Professor de Filosofia Social e Política e Filosofia Marxista, atuando hoje principalmente nos seguintes temas: marxismo, crítica da economia política, história moderna e contemporânea, ética, política e sociologia. Publicou dezenas de artigos e ensaios em revistas acadêmicas, jornais e sítios da imprensa sindical, popular e estudantil e jornais de circulação nacional. Foi secretário-geral e presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) entre 2002 e 2006. Foi o 2º vice-presidente do ANDES-SN em 2008/2010. Foi chefe do Departamento de Filosofia da UnB (2007-2011).

Referências

DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Ed. Abril, 1979.

FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica, São Paulo: Martins Fontes, 2008.

HEGEL, G.F.W., Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 1988.

HEIDEGGER, M., Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1989.

HOBBES, T. Leviath, Oxford: Clarendom Press.HUME, D. Tratado da Natureza Humana. São Paulo: UNESP, 2009.

KANT, I. Crítica da Razão Prática Ed. Bilíngue. São Paulo: Martins Editora.

KANT, I. http://www.lusosofia.net/textos/kant_immanuel_conflito_das_faculdades.pdf.

KIERKEGAARD, S. Diário de um Sedutor. São Paulo: Abril, 1979.

KIERKEGAARD, S. Temor e Tremor. São Paulo: Abril, 1979.

KIERKEGAARD, S. O Desespero Humano, São Paulo: Abril, 1979.

KIERKEGAARD, S. O Conceito de Angústia. Petrópolis: Vozes, 1990.

LUKÁCS, G., Existencialismo ou Marxismo?Ed. Ciências Humanas, 1979.

MARX, K., Capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

NIETZSCHE, F., Sammlung. Stuttgart: Alfred Kröner Verlag, Deutschland, 1978.

SARTRE, J.P. Crítica da Razão Dialética. São Paulo: DPP, 2002.

SARTRE, J.P. “Questão de Método”. In Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

SMITH, Adam. An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealthof Nations. Chicago: Encyclopeadia Britannica, 1952.

Downloads

Publicado

29-09-2014

Como Citar

DANTAS, Rodrigo de Souza. A obra de Kierkegaard e seu lugar na história da filosofia moderna. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 102–124, 2014. DOI: 10.26512/rfmc.v2i1.12441. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12441. Acesso em: 16 abr. 2024.