Vivos e aqui

Authors

  • Clarissa Diniz

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v11i1.37238

Keywords:

Tempo, Futuro, tempo espiralar, alocronismo, antropofagia, vingança

Abstract

Based on works by Mário de Andrade, Jaider Esbell and Denilson Baniwa, the article analyzes how different conceptions of time are experienced ethically and politically by São Paulo’s modernism, as well as by some indigenous artists who currently carry out its criticism and revenge. In the text, the rhapsody Macunaíma, the hero without any character is analyzed chrono-politically and confronted with the narratives of Jaider Esbell around his grandfather, Makunaima, as well as with allegories and performances by Denilson Baniwa. The ideas of alochronism (Johannes Fabian), spiral time (Leda Maria Martins) and the temporal dimension of the warrior cannibalism complex (Eduardo Viveiros de Castro) are intertwined

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANDRADE, Mário de. Assim falou o papa do futurismo: como Mario de Andrade define a escola que chefia. A Noite. Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1925.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Villa Rica, 1976.

ANDRADE, Mário de. Prefácio interessantíssimo. In: Pauliceia Desvairada. São Paulo: São Paulo: EDUSP, 2003.

CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: ensaio de antropologia política. São Paulo: editora Brasiliense, 1980.

CLIFFORD, J., MARCUS, G. E (orgs). Writing Culture: The Poetics and Politics of Ethnography. Berkeley: University of California Press, 1986.

DUARTE, Pedro. A palavra modernista. Rio de Janeiro: Casa da Palavra e PUC Rio, 2014.

ESBELL, Jaider. Makunaima, o meu avô em mim! Iluminuras, Porto Alegre, v. 19, n. 46, p. 11-39, jan/jul, 2018.

FABIAN, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Vozes, 2013.

GONÇALVES, José Reginaldo dos Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; IPHAN, 1996.

Mapa da Desigualdade (2020). Disponível em: https://casafluminense.org.br/ mapa-da- desigualdade/#1. Acessado em 20 de dezembro de 2020.

MARTINS, Leda. Performances do tempo espiralar. In: ARBEX, Márcia; RAVETTI, Graciela (orgs). Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Departamento de Letras Românicas, Faculdade de Letras/UFMG: Poslit, 2002.

MARTINS, Leda. Tempo em performance. Palestra proferida em 17 de dezembro de 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=ShvhGTCYzw8&t=889s. Acessado em 20 de dezembro de 2020.

MAHMOOD, Saba. Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto. Etnográfica, 23(1), 2019

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. (1988) Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

TAUREPANG; MACUXI; WAPICHANA; ARIEL, MARCELO; ANDRADE, Mário de; GOLDEMBERG, Deborah; KOCH-GRUNBERG, Theodor; RENNÓ, Iara. Makaunaimã: o mito através do tempo. São Paulo: Elefante, 2019.

Published

2021-04-04

How to Cite

DINIZ, Clarissa. Vivos e aqui. Das Questões, [S. l.], v. 11, n. 1, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v11i1.37238. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/37238. Acesso em: 6 oct. 2024.