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DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v11i1.37238Palavras-chave:
Tempo, Futuro, tempo espiralar, alocronismo, antropofagia, vingançaResumo
A partir de obras de Mário de Andrade, Jaider Esbell e Denilson Baniwa, o artigo analisa como diferentes concepções de tempo são experimentadas ético-politicamente por parte do modernismo paulista, bem como por alguns artistas indígenas que atualmente realizam sua crítica e vingança. No texto, a rapsódia Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é analisada cronopoliticamente e confrontada com as narrativas de Jaider Esbell em torno de seu avô, Makunaima, bem como com alegorias e performances de Denilson Baniwa. São entrecruzadas as ideias de alocronismo (Johannes Fabian), tempo espiralar (Leda Maria Martins) e a dimensão temporal do complexo do canibalismo guerreiro (Eduardo Viveiros de Castro).
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