CCRU E A RAZÃO ESPECULATIVA WHITEHEADIANA
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v7i2.27376Palavras-chave:
Whitehead, CCRU, função especulativa, Razão, filosofia, ciênciaResumo
Alfred North Whitehead ao investigar a função da Razão apresenta a ‘razão especulativa’ ao lado da ‘razão prática’, esta como um método que guia a prática por um propósito e aquela por um processo de abstração e novidade imaginativa, porém, ambas estão em equivalência de importância enquanto métodos e funções (pragmática e especulativa) perante a Razão. Whiethead faz uma defesa da ‘razão especulativa’ percebida como “razão que busca o completo entendimento”, e utilizando-se do simbolismo para mostrar a importância e a diferença entre ambas afirma que a ‘razão prática’ é como a viagem de Ulysses (Ilíada, de Homero), que tem o propósito e o pragmatismo metodológico como “busca de um método de ação imediato”, enquanto que a ‘razão especulativa’ é como uma viagem a abstração de Platão, que se guia pela curiosidade e a Razão que serve-se a si mesma. Essa abstração, para Whitehead, significa uma viagem ao que é de fato concreto e implica-se com a função da Razão, que é a ‘de promover a arte de viver’, ocasionando uma virada epistemológica. Tendo em mente a ‘razão especulativa’ e o papel da ‘experiência mental’ na investigação whiteheadiana, é possível lançar um novo olhar sobre a atividade desenvolvida pela Unidade de Pesquisa da Cultura Cibernética (conhecida como CCRU, Cibernetic Culture Research Unit), na Universidade de Warwick/Reino Unido, no período de 1995-2003, dada sua importância para os estudos sociais, pioneirismo na lida com a cultura cibernética emergente e sobre os impactos das revoluções tecnológicas no cotidiano, e para a filosofia da CCRU.
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