Homens & caranguejos and memory ethical-aesthetics crossing of memory the novel of hunger
Keywords:
Homens e caranguejos. Memory. Novel.Abstract
Homens e caranguejos (1967), novel written by Josué de Castro (1908-1973), appropriates the memory as cohesive device of historical and literary matter. In the work, the recall of characters results in discursive and temporal dynamics of the plot. The use of hunger everyday memories and the reference to human landscapes in Recife conceive fictitious as anthropological imagination (ISER, 2013), so that intertextuality with social life, the result of mnemonic speech, presents its ethical and aesthetic membership about the impossibility of total re-presentation of living in language (SALGUEIRO, 2012).
Downloads
References
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua portuguesa no século XX. 2. Ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
ADORNO, Theodor. Posições do narrador no romance contemporâneo In: Os Pensadores, São Paulo: Abril, 1980.
________. Notas de Literatura I. Tradução e apresentação: J. Almeida. São Paulo: Duas cidades; Ed. 34, 2003.
ADORNO, T., HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. 2 ed. Trad. G. Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
AUERBACH, Eric. Mimesis. Trad. G. Sperber. São Paulo: Perspectiva, 1998.
BAKHTIN, Mikhail. A estilística contemporânea e o romance. In: Questões de literatura e de estética. 6. ed. Trad. A.F; Bernardini et. al. São Paulo: Hucitec, 2010.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense, 1985.
__________. Magia e técnica, arte e política. Trad. S. Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.
__________. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BERGSON, Henri. Matéria e memória. Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito (1896). Trad. P. Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
_________. Memória e vida. Textos escolhidos por Gilles Deleuze. Martins Fontes: São Paulo 2006.
CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000.
CASTRO, Josué de. Documentário do Nordeste. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1959.
CASTRO, Josué de. Homens e caranguejos (romance). 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1967.
CASTRO, Anna Maria de. (Org.) Fome: um tema proibido ”“ últimos escritos de Josué de Castro. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
FARIA, Ângela Caldas Sanábio. Homens e caranguejos: uma trama interdisciplinar. A literatura topofílica e telúrica. 102 f. Dissertação (Mestrado em Letras). Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2008.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva/Fapesp/Ed. da Unicamp, 1994.
GRAMSCI, Antonio. Literatura e vida nacional. Trad. C. Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva (1950). Trad. B. Sidou, São Paulo: Centauro, 2003.
HUTCHEON, Linda. Metaficção historiográfica: O passatempo do tempo passado. In: Poética do pósmodernismo - história, teoria e ficção. Trad. R. Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Trad. Johannes Kretschmer. 2. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
JACOMEL, Mirele Carolina Werneque; SILVA, Marisa Correa. Discurso histórico e discurso literário: o entrelace na pespectiva da metaficção historiográfica. In: CELLI ”“ Colóquio de estudos lingüísticos e literários. Anais. Maringá, 2007, p. 740-748.
LE GOFF, Jacques. História e memória (1924). Trad. Bernardo Leitão... [et al.]. Campinas: UNICAMP, 1990. (Coleção Repertórios).
ROSENFELD, Anatol. Literatura e personagem. In: A personagem de ficção. 12 ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
SALGUEIRO, Wilberth Claython Ferreira. O que é literatura de testemunho (e considerações em torno de Graciliano Ramos, Alex Polari e André du Rap). In: Matraga, Rio de Janeiro, v. 19, p. 284-303, 2012.
SILVA, Márcia Cabral da. Infância e literatura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Proibida a reprodução parcial ou integral desta obra, por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por processo xerográfico, sem permissão expressa do editor (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )
