Campesinato, fronteira e política
Mots-clés :
Antropologia, Crítica, Sociedade RuralRésumé
O reconhecimento de que o cientista social está falando sempre a partir de uma posição determinada constitui como que um lugar comum na epistemologia das ciências. O mesmo não parece ser verdade, todavia, quando o que está em jogo é, não um discurso abstrato sobre os fundamentos de sua ciência, mas o trabalho efetivo dos cientistas sociais. Poderíamos até arriscar a hipótese de que, quanto mais é proclamado o “perspectivismo” de um autor, maior parece ser a sua ausência no texto produzido. Isso porque as “perspectivas” em jogo numa tal postura remetem sempre a posições da estrutura social supostamente objetivas e dadas a priori, de cuja “ visão de mundo” o cientista social seria um porta-voz.
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Références
KORSCH, Karl. Karl Marx. Paris, Champ Libre, 1974.
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TEPICHT, Jerzy. Marxisme et agriculture: le paysan polonais. Paris, Armand Colin, 1973.
VELHO. Otávio Guilherme. Frente de expansão e estrutura agrária. Rio de Janeiro, Zahar, 1972.
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(c) Tous droits réservés Anuário Antropológico 1977
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