Instrução aos Autores
Data de Atualização: outubro de 2024
O Anuário Antropológico aceita para publicação textos em português, inglês, espanhol ou francês na forma de artigos, entrevistas, conferências, ensaios visuais e bibliográficos e resenhas de livros e filmes recentes.
As propostas de publicação devem tomar as diferentes vertentes da antropologia como campo principal de interlocução e estar em conformidade com as boas práticas de ciênca aberta.
São aceitos para publicação manuscritos depositados previamente em servidores de preprints reconhecidos como Scielo Preprints, ScoArXiv, HAL, Zenodo e repositórios de universidades (exemplo: repositório da UnB).
Qualquer que seja a natureza do manuscrito, dados e informações subjacentes às análises e pesquisas apresentadas devem estar devidamente citados, referenciados e declarados. As autoras devem depositar tais informações em repositórios de dados confiáveis – DataScielo, por exemplo - ou publicar ao final do texto uma declaração sobre a disponibilidade das informações que subsidiam a análise realizada.
As contribuições serão recebidas em fluxo contínuo na plataforma Periódicos UnB. A pertinência para publicação será avaliada pela Comitê Editorial (no que diz respeito à adequação ao perfil e linha editorial do periódico) e por pareceristas ad hoc (no que diz respeito ao conteúdo e qualidade das contribuições) em regime de ciência aberta, caracterizado pela quebra do anonimato de autoras e pareceristas, se autorizado pelas partes envolvidas.
As contribuições serão avaliadas em três etapas: 1. triagem realizada pelo Comitê Editorial, utilizando softwares anti-plágio; 2. dupla avaliação por pares, em regime de ciência aberta, se autorizado. Em caso de não autorização, as propostas de publicação serão avaliadas em regime de duplo anonimato. Em caso de controvérsia e pareceres díspares, o texto será enviado a uma terceira revisora; 3. revisão da versão final do artigo, se aprovado na revisão por pares, para conferência das mudanças realizadas, tendo em conta as avaliações recebidas. Caberá ao corpo de editoras do Anuário Antropológico a responsabilidade pela autorização das publicações e a designação da editora responsável pela avaliação final será identificada junto da peça publicada. Às editoras é ainda dada licença para sugerir alterações às propostas na etapa da triagem como condição para que os textos sigam à revisão por pares.
Quatro (04) são os resultados possíveis da avaliação a que as contribuições ao AA são submetidas: a) Publicar como está; b) Publicar considerando as sugestões indicadas no parecer; c) Não publicar como está, mas reformular substancialmente, conforme alterações recomendadas e reapresentar ao Anuário Antropológico; e d) Recusar inteiramente.
Anexos aos artigos poderão ser publicadas as revisões elaboradas pelas pareceristas à primeira versão do texto, se assim autorizado por suas autoras.
Editoras, autoras e pareceristas devem seguir os mais altos níveis/padrões de ética ao longo da pesquisa, na produção e processamento de dados e na redação, avaliação e publicação do manuscrito submetido. Como referências de princípios e boas práticas relativas a aspectos de negligência e ética, a dinâmica editorial do AA segue as orientações de organismos internacionais e nacionais abaixo designados ao mesmo tempo em que demanda a observância dos mesmos das autoras:
- os “Princípios de Transparência e Boas Práticas em Publicações Acadêmicas” do Committee on Publication Ethics (COPE);
- as “Diretrizes do CSE (Council of Science Editors [Comitê de Política Editorial]) para Promover Integridade em Publicações de Periódicos Científicos”, atualizadas em 2012;
- Guia de Boas Práticas para o Fortalecimento da Ética na Publicação Científica da Scielo, em sua versão de setembro de 2018;
- as “Diretrizes” do Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq, instituída pela portaria PO-085/2011 de 5 de maio de 2011; e
- “Código de Ética do Antropólogo e da Antropóloga” da Associação Brasileira de Antropologia, estabelecido na gestão 1986/1988 e revisto na gestão 2011/2012.
- O Código de ética do Anuário Antropológico;
O uso e tipo de uso de Inteligência Artificial Generativa deve ser explicitada nas peças submetidas para avaliação, quando for o caso. Tal como explicitado no Guia de Uso de ferramentas e recursos de IA na comunicação de pesquisas na Rede Scielo, “ocultar o uso e conteúdo de IA é uma fala ética que viola os princípios de transparência e honestidade em pesquisa”. Assim, recomenda-se às auroras que mencionem todo e qualquer tipo de uso de ferramentas de IA na elaboração de seu manuscrito. Para maiores informações sobre o assunto ver o documento Scielo.
Medidas ativas serão tomadas em relação a quaisquer questões éticas, de negligência ou má conduta durante a avaliação, ou após a publicação. Sempre que necessário, questões e problemas serão investigados de acordo com os fluxogramas sugeridos pelo COPE e Scielo.
Em que pese o desejável impacto de experiências etnográficas diversas na elaboração de narrativas antropológicas particulares, as editoras recomendam fortemente às autoras a presença dos seguintes elementos de comunicação nas peças submetidas à avaliação no AA: seções de introdução e conclusão. Na introdução, recomenda-se fortemente que se apresente às leitoras o objeto do texto seu argumento central e as seções que o constituem (arquitetura do texto), antecipando de modo sintético o que será abordado em cada uma delas. Para a conclusão, recomenda-se a retomada do argumento central e dos passos realizados no texto para sua demonstração.
Todos os textos e ensaios devem estar formatados no estilo Chicago em fonte Calibri tamanho 12 e espaçamento de entrelinha 1.5. As citações de mais de três linhas devem ser destacadas no texto com recuo à esquerda. As notas devem ser de rodapé, em fonte Calibri tamanho 10 e espaçamento de entrelinha 1.0. Os resumos devem ter até 1.430 cce. Os quadros, gráficos, figuras e fotos devem ser apresentados em folhas separadas, numerados e titulados corretamente, com indicação de seu lugar no texto.
No caso de artigos em coautoria, deve-se registrar, ao final do texto, a contribuição de cada uma das autoras em sua construção, indicando seu tipo de participação dominante na elaboração da peça. Por exemplo, uma das autoras pode ter realizado a maior parte do trabalho de campo enquanto outra se debruçou mais sobre a análise das informações e escrita do texto. Ou, alternativamente, todas as autoras podem ter participado igualmente da construção do texto. De todo modo, solicitamos uma descrição breve (até 4 linhas) de como se deu a divisão do trabalho entre as coautoras. Sugerimos considerar o sistema de especificação de crédito proposto pela NISO: https://credit.niso.org/
A peça submetida para avaliação deve seguir as seguintes orientações:
- O artigo deve ter até 8.000 palavras, incluindo notas, excluindo bibliografia. Deve vir acompanhado de: a) resumo; b) título; e c) até cinco palavras-chave – no idioma original e em inglês.
- O ensaio bibliográfico deve ter até 5.000 palavras, incluindo notas, excluindo bibliografia. Deve conter a referência completa do livro ou livros comentados. Deve vir acompanhado de: a) resumo; b) título; e c) até cinco palavras-chave – no idioma original e em inglês.
- O ensaio visual deve compreender de 6 a 18 imagens com texto de apresentação, créditos e legendas. O formato deve combinar textos e imagens relacionados a processos de pesquisa, ensino ou extensão. As imagens podem ser fotos, desenhos, ilustrações, colagens ou pinturas, por exemplo. A publicação da proposta está condicionada ao envio de autorizações de uso de imagem ao AA. O ensaio deve conter um texto de apresentação (com até 3.000 cce), legendas (com no máximo 400 cce/cada) e créditos das imagens (autoria, local e ano de produção). O texto de apresentação deve situar o contexto e o processo técnico e metodológico de produção do ensaio. As imagens devem ser enviadas em formato .jpg, .gif ou .png, com 1.2M e 300dpi, nomeadas sequencialmente de acordo com a ordem de exposição da seguinte forma: sobrenome_nome da autora_01 etc. A autora deve também enviar uma proposta de layout de apresentação do ensaio.
- A resenha de livro ou filme recente deve ter até 1.500 palavras, excluindo bibliografia. Deve conter a referência completa do livro ou filme resenhado. O livro e filme devem ser recentes, com até três anos de publicação (nacional) e até cinco anos (internacional). A resenha não deve receber título nem conter notas. As referências bibliográficas devem ser reduzidas ao mínimo e virem ao final. Além de apresentar a obra, a resenha deve trazer também um ponto de vista crítico.
- A entrevista deve ter até 9.000 palavras, excluindo bibliografia. Deve ser inédita, dando destaque a importantes debates da Antropologia contemporânea, e contar com um claro fio condutor, por exemplo, o tema de pesquisa atual da entrevistada, a relação entre biografia e carreira na Antropologia, o lançamento de seu novo livro, inovações no ensino de antropologia, o amadurecimento de um conceito etc.
- A conferência deve ter até 9.000 palavras, excluindo bibliografia. Pode ter sido proferida na abertura ou encerramento de seminários e/ou congressos no Brasil ou no exterior. Deve lançar ideias novas, apontar para caminhos criativos e insuspeitos, problematizar e desnaturalizar questões, envolver e provocar a audiência. Pode guardar um tom um pouco mais oralizado.
- Manuscritos de divulgação científica devem ter como público-alvo a sociedade em geral, educadores, gestores de políticas públicas etc. Devem ser elaborados com linguagem acessível, ser de interesse do grande público, ter impacto social e político e despertar curiosidade cognitiva. Devem ter até 1.500 palavras e, preferencialmente, até 3 imagens devidamente identificadas, com autorização para publicação.
O conteúdo dos manuscritos publicados pela revista é de inteira responsabilidade da(s) autora(s).
Quando do envio da proposta, a autora deve informar seu nome completo, número de ORCID e link do lattes, bem como o nome completo, cidade e país de sua afiliação institucional (indicar instituição + faculdade e departamento, cidade, Estado e o país) Deve inserir também sua minibio, que deve ser curta e ter, no máximo, 350 cce. Os nomes das instituições e programas deverão ser apresentados por extenso e no idioma original da instituição, ou na versão em inglês, quando a escrita não é latina.
Junto à peça submetida para avaliação deve ser encaminhado também o Formulário sobre Conformidade com Ciência Aberta, disponível em nossa plataforma de gestão editorial, assim como a Declaração de Alinhamento Ético, Originalidade e Exclusividade.
As diferentes peças que constituem o AA são publicadas sob licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC BY 4.0) e seus metadados sob licença CCO (domínio público).
Uma vez publicado no sítio eletrônico do periódico e em sua versão integral como arquivo PDF, o texto poderá ser autoarquivado (em sítios eletrônicos pessoais, em repositórios institucionais etc.) e reproduzido, desde que explicitada a referência ao Anuário Antropológico. As autoras mantêm o direito intelectual sobre as peças publicadas no AA.
Segue abaixo uma demonstração sintética do padrão de citação Chicago.
Livros:
Peirano, Mariza. 2006. A Teoria Vivida e Outros Ensaios de Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
(Peirano 2016, 75)
Coletânea:
Lobo, Andréa e Juliana Braz Dias (org.) 2016. Mundos em circulação: perspectivas sobre Cabo Verde. Brasília/Praia: Aba Publicações/EdUniCV.
(Lobo & Dias 2016, 20)
Artigo em coletânea:
Fleischer, Soraya. 2017. “Parteiras, parto domiciliar e reciprocidade numa pequena cidade amazônica”. In: Jurema Brites e Flávia de Mattos Motta. (Org.). Etnografia, o espírito da antropologia: tecendo linhagens homenagem a Claudia Fonseca. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 272-311.
(Fleischer 2017, 300)
Artigo em periódico:
Moura, Cristina Patriota de. 2017. “Considerações sobre dinâmicas educacionais em tempos de transnacionalização chinesa”. Horizontes Antropológicos, 23: 89-121.
(Moura 2017, 90)
Tese acadêmica:
Silva, Rosana Maria Nascimento Castro. 2018. “Precariedades oportunas, terapias insulares: economias políticas da doença e da saúde na experimentação farmacêutica”. Tese de doutorado. Universidade de Brasília.
(Silva 2018, 25)