Aspectos da (des)proteção de crianças e adolescentes no Brasil uma leitura sobre as demandas dirigidas aos Conselhos Tutelares

Autores

  • Joana Garcia Escola de Serviço Social - UFRJ
  • Camila Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v19i40.14676

Palavras-chave:

Proteção social, Violação do direito, Crianças e adolescentes

Resumo

O presente artigo analisa aspectos relacionados à não efetivação dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes no Brasil, bem como a sua violação, variantes do que é caracterizado como desproteção. O Conselho Tutelar (CT) foi escolhido como um observatório privilegiado para análise das violações dos direitos de crianças e adolescentes. O registro das denúncias, através da Base SIPIA, foi a referência dos dados quantitativos. Três aspectos são acentuados neste artigo: o reconhecimento das violações relacionadas às crianças e adolescentes que caracterizam um quadro de desproteção, o desafio do trabalho articulado, considerando a escassez ou fragilidade de programas e serviços voltados ao enfrentamento das violações e os valores que são mais frequentemente mobilizados acerca da família como a principal responsável pela (des) proteção de crianças e adolescentes. A despeito dos desafios ainda acentuados em relação ao reconhecimento das violações e a consolidação dos direitos de crianças e adolescentes, considera-se que os avanços são consistentes e contribuem para uma importante politização do debate sobre proteção social. 

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Biografia do Autor

Joana Garcia, Escola de Serviço Social - UFRJ

Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). É desde 1994 docente e pesquisadora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: família, cidadania, política social voltada para infância e juventude

Camila Oliveira

Mestre em Serviço Social, UFRJ

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Publicado

20-09-2017

Como Citar

GARCIA, Joana; OLIVEIRA, Camila. Aspectos da (des)proteção de crianças e adolescentes no Brasil uma leitura sobre as demandas dirigidas aos Conselhos Tutelares. SER Social, Brasília, v. 19, n. 40, p. 146–167, 2017. DOI: 10.26512/ser_social.v19i40.14676. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14676. Acesso em: 19 dez. 2024.

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