As influências das agências multilaterais nas "reformas" da Previdência Social brasileira
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v19i40.14665Palavras-chave:
Previdência Social, Reformas, Estado, CapitalResumo
O presente texto trata da influência das agências multilaterais nas chamadas “reformas” da previdência social no Brasil. Tem por objetivo analisar o percurso histórico das reformas realizadas nos últimos 20 anos, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, até a mais recente proposta de “reforma” de Michel Temer. Para tanto, considera as relações orgânicas entre economia e política, enquanto esferas constituintes da totalidade social, no processo de produção e reprodução da sociabilidade capitalista. Destaca as formas de atuação do Estado em auxílio ao grande capital no enfrentamento à crise econômica mundial, através da política de cunho neoliberal, implementando “reformas estruturais” nas políticas sociais dos países periféricos ”“ inclusive no Brasil ”“ sobre recomendações das agências multilaterais, principalmente Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário Internacional (FMI). Resultando na ampliação do espaço para atuação do mercado com os sistemas de Previdência Complementar Privada e redução dos direitos de milhares de trabalhadores.
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