A experiência do remorso: a explicação de Feuerbach em confronto à de Kant e Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v3i2.12518Palavras-chave:
Materialismo, Necessidade, Liberdade, Eu, Consciência moral, Remorso, Arrependimento, Caráter, Desejo, PaixãoResumo
Na última fase da sua evolução, Feuerbach propõe um materialismo quenão anule a originalidade do sujeito e lhe reconheça um âmbito de liberdade. Confrontando-se com Schopenhauer e com Kant, ele examina o sentimento de remorso e de arrependimento, bem como as condições de imputabilidade de um ato. Enquanto aqueles recorriam à distinção entre a esfera inteligível e a esfera sensível do homem, Feuerbach procura reconduzir tudo ao único principio da sensibilidade. Esta, mudando no tempo, torna possível reconhecer como erro um ato realizado e operar em si uma mudança. Contra Schopenhauer, Feuerbach afirma que o caráter do homem não é inato, nem imodificável, por isso é equivocada a pena de morte. O fundamento da liberdade é o eu que age no jogo das paixões e é essencialmente em relação com os outros. As sugestões no campo moral e jurídico são interessantes, mas permanecem abertas algumas questões éticas, como aquela do fundamento absoluto da obrigação moral, já posta por Kant na explicação da consciência moral.
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